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sexta-feira, 26, abril 2024
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Secretária prevê perda de uma década de aprendizagem caso aulas presenciais não sejam mantidas

Gavioli revelou que a avaliação de aprendizagem na rede pública estadual demonstrou queda significativa nas disciplinas de português e matemática nos últimos dois anos.

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A secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, defendeu o retorno das aulas presenciais no estado após dois anos de ensino remoto/híbrido, em decorrência da pandemia de Covid-19. De acordo com ela, já se fala em perda de uma década de aprendizagem, decorrente dos últimos dois anos. Gavioli revelou, durante entrevista à Bandeirantes, que a avaliação de aprendizagem na rede pública estadual neste período, demonstrou queda nas disciplinas de português e matemática.

“Recebi a avaliação da aprendizagem de Goiás, referente a esses dois anos, em português e matemática. As crianças perderam oito pontos de aprendizagem em língua portuguesa e 16 pontos em matemática. Para crescermos dois pontos, fazemos esforço de dois anos e, de repente, você recebe uma avaliação que diz que as crianças perderam 16 pontos em matemática”, lamentou a secretária.

“Então imagina o que isso significa para nós educadores, e o que isso vai significar para o mundo sendo educação a única forma de transformação real, a que realmente acredito que traz resultados econômicos, financeiros para um país. Diante de que cenário nós estamos. E ainda tem gente que defende que as aulas não devem voltar”, exclamou Fátima Gavioli.

“Ou nós vamos fazer isso e recuperar a aprendizagem das crianças, ou de fato estamos diante de um caos anunciado para os próximos dez anos, que é justamente esse apagão na educação, que hoje inclusive virou artigo no mundo”, ressaltou ela. “Agora não tem mais como falar em ficar em casa, ficar com aulas remotas, agora é hora de falar em retomada com responsabilidade, com cuidado, cautela, mas retomada”, pontuou.

Retorno positivo

A secretária acredita que o retorno às aulas presenciais foi positivo. De acordo com Gavioli, as crianças e professores estão respeitando as medidas restritivas. “Estamos conseguindo sustentar a necessidade dessas aulas presenciais”, disse ela. Alunos que se contaminam com Covid-19 podem continuar acompanhando as aulas de casa.

“Nós temos um portal que foi desenvolvido no período de pandemia, chamado Net Escola, onde você tem todas as aulas. Tanto as que estão sendo ministradas no dia de hoje, como também a lista de materiais que a secretaria prepara e posta”, esclareceu. O aluno também pode baixar todo material disponível no portal.

Reunião do Conselho

O Conselho Estadual de Educação discutiu, na sexta-feira (21), o retorno das aulas na modalidade híbrida em instituições de ensino de Goiás. De acordo com o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro), o tema é debatido em razão de não ter sido publicada nenhuma medida em decreto a respeito, durante um período de alta em casos de Covid-19, Influenza, dentre outras viroses.

Em entrevista à Bandeirantes, o titular do Sinpro, Railton Nascimento, afirmou que o Conselho esperava pelos decretos municipal e estadual para, a partir de então, propor uma resolução. “O decreto da Prefeitura saiu ignorando essa questão. E não há um novo decreto estadual também tratando dessa questão. Portanto, é responsabilidade do Conselho chamar para esse debate”, disse.

Segundo a Secretaria de Educação, Goiás tem 15 municípios em situação de calamidade pública por conta dos estragos causados pelas fortes chuvas dos últimos meses. Para estas cidades, onde pontes e estradas estão inviabilizadas, o ensino híbrido pode ser a única saída momentânea. A secretária defende uma resolução que defina medidas temporárias para situações específicas. “Nós já fomos oficializados por essas 15 prefeituras, informando das impossibilidades de retornar as aulas no mês de fevereiro e março”, concluiu.

Confira a entrevista completa:


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