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quinta-feira, 12, dezembro 2024
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Saúde alerta para prevenção à hanseníase em Aparecida de Goiânia

Consulta e tratamento são oferecidos nas unidades hospitalares

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Quando algo não vai bem no corpo, quase sempre ele avisa. E se no corpo aparecem manchas com perda de sensibilidade, choques em nervos e presença de placas ou caroços, pode ser sinal de hanseníase. É hora de procurar um médico, e essa assistência é oferecida gratuitamente nas unidades de saúde de Aparecida de Goiânia.

Segundo a secretaria municipal de saúde, a rede pública tem equipes especializadas em hanseníase para acompanhar os pacientes no tratamento fornecido 100% pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Se notar qualquer sinal suspeito, basta ir a uma das 40 Unidades Básicas de Saúde espalhadas por Aparecida. As UBSs funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

A secretaria alerta para que a população não adie a consulta. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais fácil é a cura. Depois de realizada a avaliação, se for comprovada a existência da doença, o tratamento começa imediatamente.

A doença

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, que acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos localizados na face, pescoço, braço e abaixo do cotovelo e dos joelhos. Mas pode afetar também os olhos e órgãos internos, como mucosas, testículos, ossos, baço, fígado etc.

Neste Janeiro Roxo, mês de conscientização sobre a hanseníase, a Secretaria de Saúde de Aparecida explica que se a doença não for tratada, ela evolui lenta e progressivamente, podendo levar a incapacidades físicas. A falta do tratamento já no início, quando a doença se manifesta, pode torná-la transmissível. E estão sujeitas a contrair hanseníase pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos.

Diagnóstico

Levantamento da Secretaria de Saúde de Aparecida indica que a incidência de novos casos diagnosticados na cidade tem hoje uma média maior do que a de Goiás e do Brasil. Esse parâmetro é chamado coeficiente de incidência e atribui a Aparecida, atualmente, a média 29 para cada 100 mil, enquanto a média de Goiás está em 16 e a do Brasil, 11.

O secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, diz que a situação preocupa. É que, com a chegada a pandemia, em março de 2020, foi detectada queda acentuada no diagnóstico e tratamento de casos, quando comparado a 2019. “Só o diagnóstico precoce e o tratamento adequado conseguirão eliminar a hanseníase e diminuir o índice de portadores de sequelas”, assegura o gestor.

Dia D

A Secretaria de Saúde de Aparecida realizará em 31 de janeiro o Dia D de Conscientização sobre a Hanseníase. A ação ocorrerá no Centro de Especialidades Municipal, local referência em atendimentos aos pacientes acometidos pela doença. O evento busca chamar atenção da população sobre a problemática, avaliar casos suspeitos e encaminhar para avaliação médica, caso necessário. Mais informações serão divulgadas em breve.

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