O ambiente político no estado de Goiás tem intensificado as movimentações para as eleições de 2022. Nesta sexta-feira (25), o estado recebe a visita de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, e do secretário da Fazenda de São Paulo e pré-candidato ao Senado em 2022, Henrique Meirelles. De acordo com o presidente estadual do PSD, o ex-deputado Vilmar Rocha, a intenção é aproximar os personagens políticos.
“[A intenção é] aproximar o nosso novo filiado, Henrique Meireles, dos nossos companheiros de partido. Aqui em nós temos senador, deputados federais e estaduais, vereadores, vice-prefeitos, o partido aqui é grande”, diz Vilmar. “Ele estando no nosso partido, participando conosco no ano que vem, fortalece a nível estadual e nacional”, completa.
O senador Vanderlan Cardoso (PSD), mandou um avião para transportar os convidados. Ambos irão almoçar na residência do pessedista, em Goiânia. Às 13h45, haverá uma coletiva de imprensa, no Espaço Bella Eventos, no Setor Marista, em Goiânia.
Pretensões partidárias
Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, Vilmar Rocha revelou que a intenção com novas filiações, como a de Henrique Meireles, que deverá ser candidato a senador por Goiás em 2022, é “formar uma boa lista de candidatos” à deputado. Vilmar numerou que o partido pretende eleger de três a quatro deputados federais e seis deputados estaduais. “Na chapa majoritária [Governador, vice-governador e senador], queremos estar presentes com o PSD”, destacou.
“Nossa agenda é analisar e discutir até o ano que vem, se vamos lançar candidato próprio, se vamos fazer aliança e com quem. Mas a meta é o partido ter um candidato disputando um dos três cargos em posição majoritária”, disse. Analisando o cenário para 2022, Vilmar Rocha ressalta que não é uma prioridade fazer aliança política com o governador Ronaldo Caiado (DEM). De acordo com ele, o DEM precisa querer essa aliança e outras alternativas ainda serão estudadas.
Chapas para 2022 em Goiás
Vilmar acredita que haverá três chapas para 2022. “A do DEM e dos seus partidos aliados. Vai ter uma chapa de oposição, possivelmente. Um grupo mais ligado ao Bolsonaro, deverá ter uma chapa e tem ainda a do PT. Estamos conversando com todo mundo e vamos tomar uma decisão. Primeiro temos que namorar, noivar e só depois casar”, pontuou ele.
Ouça a entrevista completa com o presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha:
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