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sexta-feira, 4, outubro 2024
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Proprietária de clínica é indiciada por homicídio após influencer morrer com procedimento estético

Empresária se passava por biomédica mas não havia nenhuma formação na área

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A Polícia Civil (PC) divulgou nesta quarta-feira (02) após 3 meses de investigação o indiciamento da empresária Grazielly da Silva Barbosa por homicídio após a morte da influencer Aline Maria Ferreira, de 33 anos. A jovem havia pago R$ 3 mil para fazer um procedimento estético para aumentar o bumbum em três sessões, mas faleceu na primeira.

A influenciadora de Brasília veio à Goiânia para passar pelo procedimento no dia 23 de junho. O marido da influenciadora relatou à polícia que a aplicação foi rápida cerca de 15 minutos e eles retornaram para Brasília no mesmo dia. A paciente aparentava estar bem, apesar de já sentir muitas dores. Com o passar dos dias, segundo a delegada, as dores não diminuíram e a influencer passou a apresentar fraqueza e febre.

Segundo o marido da vítima, Aline teve várias dores e febre e foi levada ao hospital e precisou ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e  entubada e teve paradas cardíacas na unidade. Aline morreu dia 2 de julho.

Pablo Batista, marido da vítima, em depoimento, conta que Grazielly chegou a tentar convencê-lo a não levar a mulher ao hospital e mesmo após Aline ser internada, a empresária foi até o hospital para verificar os locais das injeções no corpo de Aline e, em seguida, aplicou um remédio na veia da paciente, dizendo que era para evitar trombose, sem autorização médica ou dos familiares. 

Atuação ilegal 

A empresária se apresentava como biomédica, mas, para a polícia, explicou que cursou somente três semestres de medicina no Paraguai, além de ter feito cursos livres na área. Segundo a delegada Débora Melo, Grazielly não apresentou nenhum certificado que comprove a conclusão desses cursos até a tarde de quinta-feira (4). E, portanto, ao que tudo indica, não tem competência para atuar na área.

Durante buscas feitas na clínica, os policiais não encontraram contratos de prestação de serviços, prontuários ou qualquer documento que registrasse a entrevista com pacientes. Isso, segundo a polícia, indica que não houve checagem se Aline tinha alguma condição de risco. Essa etapa deveria ser a primeira a ser feita antes da realização de qualquer procedimento.

 Na época em que ocorreu a  prisão preventiva da suspeita, em 3 de julho, a defesa da empresária disse que ela jamais quis esse resultado, se referindo à morte de Aline, e expressou solidariedade à família da modelo. Também disse que aguardava a conclusão do inquérito policial com os devidos laudos para poder definir a linha da defesa. A dona da clínica estética Ame-se, em Goiânia, teve a prisão convertida para domiciliar.

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