Em decorrência da crise sanitária que acomete o povo indígena yanomami, em Roraima, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou àquele estado, na manhã deste sábado (21).
O destino primeiro do chefe do Executivo foi no hospital indígena e na Casa de Apoio à Saúde Indígena. O objetivo do petista é tomar medidas rapidamente para mitigar a situação no local, onde já ocorreu — nos últimos anos — 570 mortes de crianças por desnutrição e causas evitáveis.
Tomando medidas antecipadas para combater a crise, ainda na sexta-feira (2), o presidente instituiu o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami.
Fazem parte deste comitê a Casa Civil da Presidência da República, que coordenará o comitê, e os ministérios dos Povos Indígenas; da Saúde; da Defesa; da Justiça e Segurança Pública; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
“O povo Yanomami não mais será desamparado pelo Estado brasileiro”, escreveu, nas redes sociais, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
Também pelas redes sociais, diversas personalidades criticaram o governo anterior pela atual situação do povo yanomami, afirmando que ele tinha ciência do fato e nada fez para evitar. Imagens de crianças e idosos yanomami desnutridos e aparentemente doentes viralizaram nas redes sociais.
Leia mais: Kajuru tatua rosto do senador Alvaro Dias nas costas