O Auxílio Emergencial será prorrogado por mais três meses. O decreto foi assinado nesta segunda-feira (5) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A ajuda atenderá, principalmente, a população mais afetada pela pandemia da covid-19.
Ainda nesta terça-feira, o governo federal informou que uma MP (Medida Provisória) foi editada para que seja custeado o pagamento do auxílio. Esse valor havia sido contabilizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que disse que o auxílio custaria cerca de R$ 9 bilhões por mês.
Criado pelo governo federal em abril de 2020, o Auxílio Emergencial tem o objetivo de atender às pessoas afetadas pelos impactos da crise causada pelo coronavírus. No início o auxílio pagava cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas, desta vez diminuindo o valor, de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Já em 2021, o governo mudou os valores e as parcelas pagas às pessoas que têm o direito de receber são de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil. Em média, as parcelas ficam em R$ 250; para família chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
As regras continuam as mesmas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, porém é preciso que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. Além disso, é necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. E para os beneficiários do Bolsa Família, o governo explica que a regra continua valendo do valor mais vantajoso, isto é, seja a parcela paga no programa social, ou a do Auxílio Emergencial.
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