O presidente da República, Jair Bolsonaro, escolheu o atual advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Suprema Corte ficará sem o ministro Marco Aurélio Mello, que se aposenta compulsoriamente no dia 12 de julho, quando completa 75 anos de idade.
Bolsonaro teria comentado sobre a indicação de André Mendonça na manhã desta terça-feira (6), no Palácio do Planalto, em reunião junto a ministros. O presidente da República tem a prerrogativa da indicação, mas o indicado precisa passar ainda por uma sabatina e ser aprovado pelos senadores.
O presidente havia dito que indicaria para o cargo de ministro uma pessoa “terrivelmente evangélico”, no entanto na primeira indicação ele escolheu Kássio Nunes Marques, o que acabou surpreendendo sua base política. André Mendonça é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília e é atulamente advogado-feral da União.
Ainda nesta segunda-feira (5), em conversa com apoiadores, Bolsonaro voltou a dizer que indicaria alguém terrivelmente evangélico.
“Quem conseguir se eleger em 22 (2022), no primeiro semestre de 23 (2023) indica mais dois (nomes). Se for uma pessoa que tem o seu padrão de comportamento e de vida, vão ser duas pessoas do padrão de vocês para lá. E vai mudando, pô!”, disse o chefe do Executivo.
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