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sexta-feira, 19, abril 2024
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Polícia prende executor de advogados e dá início a segunda fase das investigações

De acordo com a polícia, não há dúvidas de quem é o executor, mas a motivação do crime ainda é investigada.

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Em coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado (31), em Goiânia), a Polícia Civil deu mais detalhes do duplo homicídio que vitimou Frank Alessandro Carvalhaes de Assis e Marcus Aprigio Chaves, ambos advogados que, foram mortos a tiros no escritório onde trabalhavam na última quarta-feira (28), em Goiânia. De acordo com a polícia, não há dúvidas de quem é o executor, mas a motivação do crime ainda é investigada.

“Vamos para as outras etapas, que vão definir se foi pistolagem, a mando, ou realmente latrocínio. De qualquer maneira pretendemos elucidar o mais rápido possível”, assegurou o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda. Sob determinação do governador Ronaldo Caiado, foi montada uma força-tarefa para investigar o caso, com cerca de 50 agentes, entre delegados, papiloscopistas e datiloscopistas. A ação ocorre no âmbito da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

De acordo com Rilmo Braga, titular da DIH, não há dúvidas sobre a autoria do crime. “Essa é a dupla de executores. “São provas científicas, provas testemunhais e provas de diversas naturezas de inteligência policial”, disse. Entre elas está a arma do crime, apresentada durante a entrevista coletiva e que ainda deve passar por confronto microbalístico.

Ação policial

O delegado Rhaniel Almeida explicou que o isolamento do local e as provas coletadas ali foram essenciais para identificação da dupla responsável pela execução, Pedro Henrique Martins Soares e Jaberson Gomes. A força-tarefa descobriu que os dois estavam em Goiânia desde 24 de outubro, e se hospedaram em hotéis até o dia do fato, o que corrobora com a informação de que a execução foi planejada. “O crime aconteceu por volta das 14h30. Às 15h10, eles já estavam deixando Goiânia rumo a Anápolis. Em Anápolis, tomaram um ônibus com destino a Palmas”, afirmou.

Duplo homicídio contra advogados em Goiânia
Criminosos estavam em Goiânia desde o dia 24 de outubro.

Rhaniel afirmou que o Poder Judiciário, com parecer favorável do Ministério Público de Goiás (MPGO), acatou o pedido de prisão, ocasião em que membros da força-tarefa se deslocaram até o município de Porto Nacional, em Tocantins, para realizar as buscas. Pedro Henrique foi localizado e detido na sexta-feira (30), com o apoio da Polícia Civil local. Nesta manhã de sábado, foi transferido para Goiânia, onde permanece preso. Já Jaberson morreu em confronto com policiais militares do Tocantins.

As próximas etapas da investigação seguirão sob sigilo. “Não somente porque é uma determinação do código do processo penal, mas porque neste caso é perfeitamente possível que haja um prejuízo enorme para as futuras vindouras diligências”, informou o titular da DIH. O custodiado Pedro Henrique, apontado como autor dos disparos que mataram os advogados, ainda passará por interrogatório formal.

Dinâmica do crime e perfil dos autores

Segundo a Polícia Civil, os autores são Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, e Jaberson Gomes, 24 anos, morto em confronto com a polícia do Tocantins. Jaberson é apontado como o responsável por ter ligado, agendado e monitorado a rotina dos advogados.

No dia do crime, os dois entraram no escritório das vítimas, localizado no Setor Aeroporto, em Goiânia, por volta das 14h. Pedro Henrique é apontado como o executor, responsável por efetuar três disparos em uma vítima e um disparo na outra. No escritório dos advogados, os criminosos levaram a quantia de R$ 2 mil e fugiram após os assassinatos. O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, afirma que o crime foi planejado. A prisão preventiva dos autores foi decretada apenas um dia depois.

Considerados de extrema periculosidade, os suspeitos possuem extensa ficha criminal. Pedro Henrique tem a fama de ser um dos maiores matadores de aluguel do estado de Tocantins. “Segundo ele relatou para os nossos agentes, quando perguntado quantas pessoas ele tinha matado, a resposta foi a seguinte: com esses dois, 12 pessoas”, disse o delegado Rhaniel Almeida.

Nota de Ronaldo Caiado

Em nota, o governador Ronaldo Caiado (DEM), agradeceu a segurança pública do estado e ressalta que todos os crimes de repercussão no estado foram elucidados pela polícia. “Sabemos que perdas de vidas são irreparáveis. Me solidarizo e destino minhas orações aos familiares e amigos dos advogados Frank Alessandro Carvalhaes de Assis e Marcus Aprigio Chaves. Que Deus, em sua infinita bondade, possa a todos consolar neste momento de imensa perplexidade, dor e tristeza”, disse no texto.

Chegada de Pedro Henrique na Delegacia de Investigações de Homicídos (DIH)

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