O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, especializado da Polícia Civil de Goiás (PCGO), informou que a perita criminal Káthia Mendes Magalhães, baleada na última quinta-feira (10), confessou ter planejado o ataque a si mesma. A intenção era ser removida do cargo de coordenadora da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC).
A investigação, inicialmente, ouviu testemunhas que afirmaram terem sido procuradas pela perita há um mês com a proposta de forjar um atentado contra ela para facilitar sua remoção, ou seja, mudança para outro órgão da Polícia Civil ou da Secretaria da Segurança Pública. Como as testemunhas não aceitaram, o plano não foi executado.
Ex-colega atirou em Khátia
Foi então que a polícia chegou a um ex-servidor que trabalhava com ela, que confessou ter atirado contra a perita a pedido dela, na última quinta-feira. Ele utilizou um revólver calibre .32 que lhe foi entregue pela mulher no dia do atentado forjado. A arma estava apreendida para realização de perícia.
Afirmou, ainda, que retornou ao posto da SPTC em Caldas Novas, onde, no dia posterior ao crime, depositou a arma no mesmo armário utilizando-se das chaves fornecidas pela perita. A arma foi apreendida pelas equipes da Polícia Civil no local por ele indicado, dentro do Posto de Atendimento da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) em Caldas Novas, que era coordenado pela perita.
A perita confessou, mediante a apresentação por parte da PCGO das provas contundentes colhidas durante a investigação, ter planejado o ataque a si mesma, além de apresentar mais detalhes da ação. A PC, a partir disso, apreendeu a arma de fogo utilizada no crime, bem como os celulares da investigada.
A Polícia Científica apoiou todo o processo investigativo da Polícia Civil de Goiás. O inquérito policial será finalizado e encaminhado ao Judiciário.