Mesmo antes de tomar posse como ministro da economia no Governo de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes apontou seu facão para o Sistema S que é composto por entidades, como Sesi, Senai, Sesc e Senac. À época ele defendeu cortes aqui e ali, e no sistema S também.
A questão é que Guedes queria o que não era seu.
O que é repassado pelo Governo Federal às entidades é pago por quem trabalha na indústria ou no comércio, e é recolhido diretamente do funcionário.
Pela lógica do sistema o dinheiro deveria voltar a quem contribuiu.
Assim vem acontecendo, ao menos é o que parece.
Uma prova bem evidente de que as coisas funcionam como manda a regra é o que vai acontecer nesta terça-feira, 09.
Um grupo de sete estudantes da Rede Sesi de Ensino, unidade Vila Canaã, em Goiânia, com idade entre 15 e 17 anos vai participar de um Torneio de Robótica na sede da Universidade da Nasa, nos Estados Unidos.
Fruto de investimento em educação.
Eles desenvolveram um chiclete de pimenta para ajudar astronautas a sentirem o sabor dos alimentos. A explicação é de que no espaço, por falta de gravidade, o sangue se concentra na cabeça e no peito e isso tira a sensibilidade do nariz e impossibilita que os astronautas sintam o cheiro e sabor da comida.
A pesquisa, que parece simples, é muito importante e durou sete meses. Coloca nosso estado e país num patamar de igualdade com outras nações que competem no mesmo ambiente.
Aliás,o trabalho realizado pelos alunos do Sesi Canaã mostra mais uma vez para o ministro Guedes, e para qualquer outro que ainda não tenha percebido, que desenvolvimento científico e tecnológico, e conseqüentemente econômico e social, dependem de investimento e não de corte.
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