Nesta quarta-feira (12), a Operação Rota Sul, uma ação conjunta entre o Ministério Público Federal (MPF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF) e Receita Federal, cumpriu 26 mandados de busca e apreensão, nove mandados de prisão preventiva, uma medida cautelar de afastamento de função, três mandados de suspensão de atividade econômica de pessoas jurídicas, além de outras medidas cautelares diversas de prisão.
A ação ocorreu nos estados de Goiás e Minas Gerais, especialmente nos municípios de Itumbiara, Goiânia, Morrinhos e Araporã (MG). O intuito foi desarticular esquema de importação e comercialização ilegal de produtos oriundos do Paraguai. As mercadorias ilegais consistiam em produtos eletrônicos, bem como diversos tipos de cosméticos e medicamentos de importação e comercialização proibidas no Brasil.
Segundo a Polícia Federal, os principais produtos contrabandeados do país vizinho pelos criminosos são: telefones celulares, remédios de importação proibida e cosméticos sem certificação sanitária.
Policiais envolvidos
De acordo com as informações, quatro policiais rodoviários federais estão supostamente envolvidos e foram alvos de busca e apreensão em suas residências e nas unidades onde trabalhavam. Eles responderão a um Processo Administrativo Disciplinar no decorrer da investigação.
A Operação Rota Sul, nome que faz referência à rota utilizada pelos contrabandistas e que tinha como destino o sul do estado de Goiás, é fruto de investigação promovida pelo MPF, com apoio da Corregedoria da PRF, após denúncia de suposto envolvimento de policiais rodoviários federais.
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