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segunda-feira, 6, maio 2024
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O adeus de Edson, o “Pelé” das narrações esportivas

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Por: Renato Sobrinho

Dias atrás, mais precisamente dia 29/12/2022, o Brasil se despedia do maior de todos no futebol: Me refiro a Édson Arantes do Nascimento, o PELÉ, que nos deixou aos 82 anos de idade, vítima de complicações decorrente de um câncer no cólon. Pelé foi o maior de todos, ídolo de muitos, o criador de um legado que jamais poderá ser esquecido e acima de tudo, uma Unanimidade. E assim encerra-se um ciclo com a partida de Monstro Sagrado do futebol.

Quis o destino que em 26/01/2023, menos de 30 dias após a partida de um grande ídolo do esporte a história viesse a se repetir. E para tristeza de todos aqueles que militam no futebol e também na comunicação outro Édson nos deixou: Estou falando de Edson Rodrigues, o maior locutor esportivo do Brasil.

Dono de uma voz inigualável e uma forma de narrar futebol única, Edson Rodrigues foi o verdadeiro Pelé da locução esportiva. Foram mais de 60 anos levando emoções e traduzindo com maestria a emoção do futebol pelas ondas do rádio. Edson era mineiro de nascimento em Araguari-MG, mas Goiano de coração. Edson transmitiu mais de 4 mil jogos e trouxe a emoção de mais de 13mil gols. Assim como Edson Arantes, Edson Rodrigues foi unanimidade, foi também considerado referência para todos aqueles que buscaram seguir na profissão de locutor esportivo. Edson Rodrigues, assim como Pelé (também mineiro) levou emoção a todos aqueles que o precederam, trazendo bordões inesquecíveis como: “Nos abrimos o caminho para o rádio moderno em Goiás”.

Edson trabalhou em veículos importantes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e em todas os grandes veículos de Goiás, transmitiu copas do mundo e mais do que isso, sempre dizia que seu ouvinte para ele era tudo e que ele sem o seu ouvinte não era nada.

Eu particularmente não vi o Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, desfilar seu futebol pelos gramados, mas sei o que representou para o engrandecimento do futebol.
Eu cresci no interior, na pequena cidade de Taquaral de Goiás, lá eu sonhava com o rádio ouvindo a transmissão do futebol ouvindo o Edson Rodrigues. Como num filme, eu que havia sonhado em trabalhar no rádio quando criança, me vi e me vejo como homem e comunicador na Rádio Bandeirantes dividindo a bancada numa jornada esportiva ou mesmo em um dos programas esportivos diários ao lado daquele que descrevia como ninguém a magia do futebol, do gol, da emoção do gol como só ele sabia fazer.

Eu não só ouvi e vi a história e o legado do Edson Rodrigues no rádio e na comunicação, mas sobretudo, participei de uma parte dessa trajetória.
Que orgulho! Que emoção “monstro sagrado” trabalhar ao teu lado! Ter meu nome pronunciado pela voz mágica que me fez sonhar em trabalhar no rádio…E mais do que isso ter aprendido muito com seus ensinamentos, com seu legado!
Obrigado Edson, obrigado Pelé da locução esportiva! Deus lhe pague por tudo que fez por todos nós!

Foi-se embora o maior de todos, o Edson, o Pelé…
Foi-se também o Pelé da locução esportiva! Vá em paz Edson Rodrigues.

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