Os novos médicos contratados pela Prefeitura de Goiânia por meio de empresas de serviços de saúde já começaram a atender na capital. Inicialmente, os profissionais complementam os déficits de profissionais nas unidades de saúde, tanto da urgência quanto da atenção primária, respeitando a característica de cada uma.
De acordo com o secretário da saúde, Wilson Pollara, um dos compromissos assumidos pelas empresas é fazer a imediata substituição do profissional que, por algum motivo, não puder comparecer ao local de trabalho, garantindo assim, o atendimento de quem buscar as unidades de saúde. “Não vamos ter mais aquele sufoco de ter quatro, cinco médicos escalados e somente dois comparecerem”, avalia o secretário..
Pollara destaca que há um compromisso de seriedade e qualidade nos serviços prestados “As empresas terão que cumprir metas de atendimento de qualidade e serão avaliadas a cada trimestre. Caso haja algo errado, serão advertidas, podendo até mesmo serem descredenciadas. Portanto, não vamos só contratar e entregar o serviço para que elas executem, mas vamos cobrar pelo bom desempenho”, afirma.
Melhoria salarial
Atualmente, o clínico geral contratado para atuar nas unidades de urgência como pessoa física recebe R$ 1,4 mil por plantão de 12 horas e paga 27% de imposto de renda. Com o novo modelo, ele passa a receber R$ 1, 68 mil e pagará 15% de imposto de renda.
O médico que já trabalha na unidade, possui produtividade e tem interesse em manter o contrato vigente com o município, nada mudará.
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