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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Maguito Vilela tem molhara significativa e médicos decidem tirar suporte da ECMO

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Neste sábado, 05, os médicos que estão acompanhando o prefeito eleito Maguito Vilela  (MDB), no hospital  Albert Einstein, em São Paulo, decidiram suspender o tratamento respiratório com uma máquina chamada ECMO, que funcionava como os pulmões e o coração de forma artificial. 

Ainda segundo o boletim médico, a decisão de parar o tratamento com a máquina ECMO se deu também após o político apresentar “controle satisfatório” da oxigenação. Apesar disso, Maguito segue em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), traqueostomizado com ventilação mecânica em modo protetor.

O político está internado para tratar uma inflamação pulmonar causada pela Covid-19. Ele recebeu o resultado positivo no último 20 de outubro. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia, mas, com a piora do quadro, foi transferido para São Paulo.

Em agosto deste ano, Maguito perdeu duas irmãs para a Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias. Elas tinham 82 e 76 anos e moravam em Jataí. O político foi eleito prefeito de Goiânia no domingo, 29, com 277.497 votos.

Veja a íntegra do boletim:

São Paulo, 05 de dezembro de 2020 – O senhor Luís Alberto Maguito Vilela encontra-se internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 27 de outubro para tratamento da Covid-19. No dia 30 de outubro, a equipe médica responsável decidiu pela intubação pelo quadro de insuficiência respiratória. O paciente evoluiu bem, sendo extubado em 8 de novembro, para respiração espontânea. Em 15 de novembro, necessitou ser reintubado por piora pulmonar (inflamatória e infecciosa), seguindo em ventilação mecânica invasiva. No dia 17 de novembro, foi iniciado tratamento dialítico seguido de instalação de ECMO para possibilitar ventilação protetora pulmonar. Hoje, 5 de dezembro, encontra-se na UTI, traqueostomizado com ventilação mecânica em modo protetor. Devido a estabilidade do quadro e controle satisfatório da oxigenação a equipe médica decidiu pela retirada da ECMO, procedimento que transcorreu sem intercorrências.

Dra. Carmen Barbas, pneumologista
Dr. Marcelo Rabahi, pneumologista
Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Médico e de Serviços Hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein

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