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terça-feira, 16, abril 2024
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Lira diz que impeachment é ‘solução extrema’ e quer fim de ação que impõe prazo

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas- AL), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rejeição da ação que cobra a definição de prazo para análise dos pedidos de impeachment contra o presidente da República. No documento enviado à Corte nesta sexta-feira, 15, o parlamentar chama o processo de “solução extrema” e argumenta que questões regimentais devem ser analisadas pelo Congresso, e não pelo Poder Judiciário.

“Não há que se falar em prazo determinado em sede constitucional para que denúncia por crime de responsabilidade imputada ao Presidente da República seja examinada pela Presidência da Câmara dos Deputados”, declarou Lira no documento. A ação em discussão foi apresentada pelo PDT com o objetivo de obrigar Lira a pautar ao menos um dos mais de 130 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O relator do caso é o ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo atual chefe do Executivo ao Supremo.

Na terça-feira, 12, a Advocacia-Geral da União (AGU) já havia se manifestado contra a ação sob o argumento de que o impeachment é um processo de natureza política, portanto não deve ser submetido a decisões judiciais para definir a velocidade do rito. A petição apresentada por Lira segue o mesmo tom ao defender que em julgamentos passados, como as sessões envolvendo o impedimento da ex-presidente Dilma Roussef (PT), o Supremo teria reconhecido a competência exclusiva do Poder Legislativo para guiar o processo.

O presidente da Câmara defende que “uma ordem judicial não poderia substituir-se à decisão legislativa em análise envolvendo o mérito das denúncias por crime de responsabilidade”. “Ao passo que qualquer cidadão é parte legítima para formalizar denúncia contra o Chefe do Poder Executivo Federal, a mera deflagração do processo na Câmara dos Deputados, consideradas as potenciais consequências para o país e para as instituições democráticas, já é suficiente para produzir um efeito paralisante em relação a todos os outros temas de elevado interesse público”, disse Lira.

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