A campanha do candidato a prefeito de Goiânia pelo PSD, Vanderlan Cardoso, sofreu novas duas derrotas na Justiça Eleitoral nesta segunda-feira (23). A assessoria jurídica do candidato tentava, pela terceira vez, impedir a exibição de áudio em que o candidato defende o colega, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado pela Polícia Federal com dinheiro na cueca e entre as nádegas.
Em outra ação, os advogados de Vanderlan buscaram proibir a exibição da entrevista concedida à uma emissora de rádio de Goiânia, em que Vanderlan Cardoso insinua que o Hospital Albert Einstein, a família e a campanha de Maguito Vilela (MDB) de ocultarem o real estado de saúde do também candidato à Prefeitura de Goiânia.
Áudio sobre Chico Rodrigues
Em relação ao áudio no qual Vanderlan defende o senador Chico Rodrigues, esta é a terceira ação que a campanha impetra na Justiça com o objetivo de ocultar a fala do candidato, que reconheceu que o conteúdo do áudio é verdadeiro e que “foi infeliz” na defesa do colega.
Na decisão desta segunda-feira, o juiz Reinaldo Alves Ferreira aponta que o material tem “o propósito de esclarecer o eleitorado, apontando o conceito (de Vanderlan) a respeito do mencionado Senador da República” que, considerou o amigo de mais de 30 anos como uma pessoa honesta e, segundo Vanderlan, “não há nada que desabone” Chico Rodrigues.
Propaganda irregular
Na manhã desta segunda-feira (23), a Justiça Eleitoral já havia determinado que a campanha de Vanderlan Cardoso (PSD) pare de exibir na propaganda eleitoral vídeo que informava provável debate político a ser realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese). O juiz Wild Afonso Ogawa destacou que a exibição do conteúdo configura propaganda irregular, visto que o evento não foi confirmado pela entidade.
Em nota divulgada no Twitter, o presidente do Codese, Carlos Alberto de Paula Moura Júnior, deixa claro que não tinha conhecimento sobre a produção e divulgação do material. “O Codese comunica que o vídeo publicado nos meios de comunicação hoje, afirmando sobre a realização do debate do dia 24 de novembro, não teve a aprovação, a autorização prévia e nem mesmo o conhecimento do Codese”, afirmou a nota do dia 20 de novembro.
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