O presidente Jair Bolsonaro é uma metralhadora cheia de mágoas.
É só mais um cara que anda literalmente na direção contrária de tudo que se espera de um chefe do executivo.
Quando dispara a falar atira contra si próprio. Mostra sua incongruência, incapacidade e intolerância.
No último sábado,20, disse no twitter “Vou falar do PT sempre. Não adianta chorar. Não é porque perderam a eleição que seus crimes devem ser ignorados. Os efeitos devastadores do desgoverno da quadrilha ainda podem ser sentidos e é papel de todo aquele que ama o Brasil lembrar quem foram os culpados”.
Não culpo o presidente por essa postura. Sinto pena dele e de quem votou nele.
Bolsonaro submete a uma tortura diária seus seguidores e admiradores que o elevaram a chefe do nosso país exatamente porque não queriam mais sequer ouvir falar de Partido dos Trabalhadores.
Mas o presidente faz juz ao ditado popular que diz: ‘quem desdenha quer comprar’.
Bolsonaro desdenha Fernando Henrique e principalmente Lula e Dilma, pois cada um destes de alguma forma e em seus tempos fizeram ações significativas que marcaram a população deste país.
Políticas econômicas, controle da inflação, abertura de mercado, programas sociais e de transferência de renda, acesso à educação, diminuição da pobreza entre outros.
O presidente da república ainda não se encontrou em seu próprio governo.
Nega o que seus antecessores fizeram. Quer destruir para depois construir tudo de novo.
Se frustra diante de sua incapacidade e não enxerga que para brilhar não precisa reinventar a roda.
Na verdade, o que falta a Jair Bolsonaro, além de identidade, é um divã para chamar de seu.
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