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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Hecad orienta pais a evitarem doenças respiratórias em crianças

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O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) alerta pais e responsáveis para evitarem a contaminação de crianças por agentes causadores de doenças respiratórias. A diretora-geral da unidade, Mônica Costa, destacou que as internações por síndromes respiratórias na Unidade de Terapia Intensiva correspondem a mais de 66% do total.

Apesar disso, os registros de contaminação ocorrem desde o início do ano, com picos em março e abril, quando o atendimento ultrapassou 43% do total no pronto-socorro.

Segundo o diretor técnico da unidade do Governo de Goiás, André Resende, o cenário é influenciado pela chegada do outono e a sazonalidade da circulação de determinados vírus. “É uma época típica de intensificação da disseminação de vírus que acometem mais as crianças, como o da influenza e o vírus sinicial respiratório”, explica o pediatra.

“Os pais devem manter o cartão de vacinas das crianças sempre atualizado, criar o hábito de higienizar corretamente as mãos e fazer também a higienização das mãos das crianças, além de preferir ambientes bem ventilados e evitar aglomerações”, aconselha.

Os sintomas mais comuns de doenças respiratórias são coriza, congestão nasal, tosse e febre. “A febre, em uma gripe comum, dura de um a três dias. Quando a mãe já tentou controlar esse quadro febril com antitérmico e mesmo assim a febre persiste por mais tempo é um sinal de alerta, e os pais devem procurar ajuda médica”, detalha André Resende.

Outros pontos de atenção são falta de apetite, cansaço e dificuldade para respirar. “Nesses casos, é importante que a criança seja avaliada por um profissional na Unidade Básica de Saúde (UBS ou Cais) mais próxima, ou em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nos casos de média e alta complexidade, a UBS ou UPA fará o encaminhamento da criança para unidades como o Hecad”, afirma.

Cuidados com as crianças

  • Manter o cartão de vacinas atualizado
  • Intensificar a higienização das mãos
  • Evitar aglomerações
  • Manter o cartão de vacinas atualizado
  • Afastar a criança com sintomas de gripe da escola/creche
  • Dar preferência a ambientes bem ventilados
  • Evitar contato com pessoas com sintomas de gripe

Quando procurar ajuda médica

  • Recusa alimentar
  • Prostração (mesmo que sem febre)
  • Dificuldade para respirar
  • Febre persistente por mais de 72 horas
  • Sonolência excessiva
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