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quinta-feira, 12, junho 2025
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Governador Ronaldo Caiado acompanha início dos atendimentos no Cora com primeiros pacientes pediátricos

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O Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) iniciou nesta segunda-feira (9) o atendimento a seus 12 primeiros pacientes pediátricos. A entrada em funcionamento marca a reta final antes da inauguração oficial da primeira etapa da unidade, prevista para julho. Acompanhando de perto o início das atividades, o governador Ronaldo Caiado classificou o momento como a realização de um sonho. “Não há hospital privado no país que ofereça as mesmas condições que estamos oferecendo pelo SUS. Isso é inédito”, destacou.

Com investimento estadual de R$ 192,7 milhões nas obras e R$ 63,2 milhões em equipamentos, o Cora foi projetado para ser referência nacional no tratamento contra o câncer. A estrutura moderna e tecnológica terá gestão da Fundação Pio XII, mesma responsável pelo Hospital de Amor, de Barretos (SP). Segundo o presidente da instituição, Henrique Prata, parte dos recursos repassados está sendo devolvida ao Estado, devido à economia obtida durante a execução do projeto.

Hospital foi construído em tempo recorde

Durante a visita à unidade, Caiado ressaltou a agilidade na construção do hospital. O governador lembrou que foram necessários três anos apenas para a liberação do terreno, que pertencia à Embrapa, mas a obra foi executada em tempo recorde: dois anos e um mês após a terraplanagem. “Muita gente duvidou. Em Goiás, era comum levar 15 ou 20 anos para concluir um hospital. O Cora mostra que é possível fazer diferente”, afirmou.

A unidade será o primeiro hospital público dedicado exclusivamente ao tratamento oncológico no Estado. Inspirado em padrões internacionais e no modelo de Barretos, o Cora contará, já nesta primeira etapa, com 60 leitos — 48 de internação e 12 de observação —, além de enfermarias, UTIs, quatro centros cirúrgicos, ambulatórios, pronto-socorro e setor de radiologia. O custo mensal da ala pediátrica será de R$ 6 milhões.

Atendimento humanizado e tecnologia de ponta

Desde abril, a equipe de Barretos treinou 275 profissionais. O objetivo foi garantir atendimento humanizado e qualificado. Entre os diferenciais do hospital está a integração entre centro cirúrgico e aparelhos de ressonância magnética, além de áreas de transplante com filtros de alta eficiência e suítes com estrutura para que os pais permaneçam junto aos filhos durante o tratamento.

Um dos destaques tecnológicos é o aparelho de ressonância magnética de última geração, com uso de inteligência artificial. O equipamento reduz o tempo dos exames, melhora a qualidade das imagens e eleva a precisão dos diagnósticos.

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Histórias que já começam a mudar

Entre os primeiros pacientes está a pequena Sofia Garcez, de quatro anos, que enfrenta um neuroblastoma. A família, que vinha se dividindo entre Goiânia e Barretos para o tratamento, agora poderá continuar a luta sem sair de casa. “É um presente”, disse emocionada a mãe, Flávia Garcez.

A nova estrutura também foi um alívio para Fabíola Rocha, mãe de Gael Benício, de quatro anos, em tratamento há três contra um coágulo na cabeça. Moradores de Aparecida de Goiânia, mãe e pai agora poderão permanecer por perto, sem precisar viajar para o interior de São Paulo.

Já Jhennifer Louise, de 12 anos, moradora de Goianésia, descobriu recentemente um tumor abdominal. Encaminhada pela UPA de sua cidade, ela está entre os primeiros casos regulados para exames e início do tratamento no novo complexo. “Estou confiante de que vai dar tudo certo com a minha filha”, disse Naiara Souza, mãe da menina.

Etapas finais antes da inauguração

De acordo com o secretário adjunto de Saúde, Sérgio Vencio, os pacientes estão sendo admitidos por meio da regulação estadual. “Estamos mantendo contato direto com o hospital de Barretos para transferir pacientes goianos e também iniciar o atendimento a novos casos”, explicou.

Com área total de 177 mil m², o hospital está localizado em uma região estratégica, próxima ao Aeroporto Santa Genoveva e à BR-153, em Goiânia. Quando totalmente em funcionamento, o Cora será uma das maiores estruturas públicas de oncologia do Brasil, com atendimentos ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidades.

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