A Rádio Bandeirantes continua a série de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Goiânia. Nesta quinta-feira, 30, o entrevistado foi o deputado federal Francisco Júnior (PSD) que já disputou o pleito pelo Paço da capital em 2016 e pretende ser o nome do partido novamente neste ano.
Questionado sobre notícias e articulações sobre a possível chegada do senador Vanderlan Cardoso (Progressitas) ao PSD, Francisco Júnior afirmou que ele próprio convidou o parlamentar a integrar o quadro de sua sigla e que “se isso é um problema” seria “um bom problema”.
Para ele, o projeto do partido para Goiânia deve colocado à frente dos atores que serão candidatos. “Eu não imagino que ele seja meu adversário. Eu imagino que o PSD tem um projeto e precisa de bons quadros e ele é um excelente quadro”, comentou o parlamentar.
Segundo Francisco, Vanderlan pode entrar inicialmente no projeto como apoiador, mas há possibilidades para que a situação mude.
“Ele com certeza é um grande player para esse momento, senão um grande cabo eleitoral. Eu quero me juntar a ele nesse projeto para renovar Goiânia. Agora, naturalmente eu quero que ele me apoie, dependendo de como a coisa caminhar eu posso apoiá-lo também. Mas o que nós precisamos é salvar o projeto, salvar Goiânia”, afirmou.
Ele também negou que com a chegada do Progressistas ele estaria abrindo mão do projeto ou apenas respondendo “amém” ao que é proposto.
“Nesse momento eu não estou abrindo de nada do projeto, até porque o senador Vanderlan é um excelente quadro e ele tem consciência disso. Naturalmente ele participa da discussão de Goiânia. Tem boas ideias, boas condições de colaborar e de participar”. Ele completou: “Se eu não der contar de convencer nem o meu partido que eu sou o melhor candidato no momento, como que vou convencer uma cidade inteira? Isso é uma discussão natural e não considero ele de forma alguma um problema”.
Projetos
Na entrevista, Francisco Júnior reiterou diversas vezes que o que deve ser debatido internamente e junto com os eleitores é o projeto para a cidade e como será possível realizar as propostas.
“Temos que falar do projeto: de onde vem o recurso, como vai ser usado e conseguir transformar isso em linguagem de campanha, o que é um grande desafio”, relatou.
Na pauta, ele ainda falou sobre questões do plano direto, mobilidade urbana na capital e saúde pública. Escute a entrevista completa:
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