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segunda-feira, 13, maio 2024
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Fieg e Sebrae apontam informalidade como principal causa da falta de trabalhadores na construção civil em Goiás

Entidades divulgam pesquisa feita pelo IEL Goiás que constata e diagnostica a escassez de mão de obra em um dos setores mais pujantes da economia goiana

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A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e o Sebrae Goiás apresentaram à imprensa os resultados da pesquisa sobre escassez de mão de obra na construção civil no Estado. A entrevista coletiva foi realizada na manhã desta quarta-feira (1º), no Observatório Fieg Iris Rezende, no 2º andar do Ed. Pedro Alves de Oliveira, no Setor Leste Vila Nova.

“Na pesquisa, tivemos resultados com dados que já eram previstos e outros que são novidades para quem compõe o setor. Ao longo deste estudo, vocês perceberão o detalhamento da pesquisa, que aponta como principal vilão a concentração de trabalhadores na informalidade. O que esperamos é que esses resultados sejam utilizados com sabedoria e assertividade”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel. 

“Nós, da Fieg, do Sesi, do Senai e do IEL, vamos utilizar nossos melhores e mais modernos recursos para ajudar a sanar a escassez de mão de obra e contribuir com o desenvolvimento de nosso Estado e de nossa economia, podendo, em breve, ver a construção civil goiana ainda mais pujante, com trabalhadores e empresários cada vez mais felizes e produtivos”, completou o presidente.

Sob encomenda do Conselho Temático de Relações do Trabalho (CTRT), da Fieg, em conjunto com o Sebrae (GO), e com apoio do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon) e Senai (GO), o IEL Goiás elaborou uma pesquisa sobre a escassez de mão de obra na construção civil. Por meio do Observatório Fieg Iris Rezende, o IEL avaliou o desempenho das atividades do setor e os gargalos a serem corrigidos a fim de encontrar subsídios para enfrentar seus inúmeros desafios. 

“O Sebrae, a Fieg e o IEL promoveram levantamentos importantes que vão consolidar ainda mais a estruturação do segmento de construção civil em Goiás e uma série de informações que, daqui para frente, vão promover todo nosso trabalho direcionado no esforço para que tenhamos, certamente, um alcance de resultados”, salientou o diretor-superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.

“O mais importante é termos clareza de como está contextualizada a movimentação da ocupação da mão de obra na construção civil e o trabalho que o Sebrae e o Sistema Fieg farão daqui para frente”, concluiu Antônio Carlos.

Resumo
Entre 2011 e 2020, o setor da construção em Goiás registrou queda no número de empresas (9%) e emprego (33%). No entanto, a partir de 2019, observa-se uma recuperação do saldo de empregos, mas ainda insuficiente para recuperar a perda de mais de 20 mil postos de trabalho ao longo do período.

Somando-se a essa perda de profissionais, está o cenário de aquecimento do mercado, que provocou aumento considerável no número de registro de obras nos últimos anos (2019-2022) – total de 1.787 registros, três vezes maior que o período de 2011 a 2018 (522).

Empresas e profissionais do setor apontaram como principais fatores geradores da escassez de mão de obra o baixo número de novos entrantes no mercado de trabalho do setor, a migração para a informalidade, a ampliação dos registros de MEI – que segundo a Receita Federal teve um crescimento médio anual de 35% entre 2011 e 2021 (dados levantados somente com os CNAES que atendem diretamente ao setor) –, além da falta de interesse pelo trabalho pesado na construção. Entre os trabalhadores que participaram da pesquisa, 87% disseram que ser melhor trabalhar na informalidade – para 13%, o trabalho registrado é melhor.

Em relação à opinião dos trabalhadores formais e informais, foi identificado que um dos problemas está relacionado a baixos salários, que os desmotivam na busca por trabalho registrado, bem como a falta de mecanização nas obras, levando muitos trabalhadores a reclamarem do trabalho pesado nos canteiros de obra.

Apresentação
A pesquisa foi apresentada pela gerente de Desenvolvimento Empresarial do IEL Goiás, Sandra Márcia Silva. Estiveram presentes na coletiva o presidente da Fieg, Sandro Mabel; o diretor-superintendente do Sebrae, Antônio Carlos de Souza Lima Neto; o superintendente do IEL Goiás, Humberto Oliveira; o superintendente da Fieg, Lenner Rocha; o diretor regional do Senai e superintendente do Sesi, Paulo Vargas; o diretor de Administração e Finanças do Sebrae, João Carlos Gouveia; o presidente da Câmara da Indústria da Construção da Fieg, Sarkis Curi; o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de Goiás (Sinprocimento), Marley Rocha; o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Goiás (Sinduscon Goiás), Cezar Mortari; e o presidente do Sinduscon Anápolis, Luís Rosa.

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