Éder Leandro Rocha, proprietário da hamburgueria, que denunciou o caso de racismo na última segunda-feira (26), respondeu as declarações do diretor da empresa Tecno Seg, Ivan Hermano. Éder disse que só encontrar o culpado pela mensagens com cunho de injúria racial. “Existe apenas 1 culpado nisso tudo e é o que estamos tentando descobrir e o mesmo irá sofrer as consequências da justiça. Todos os demais envolvidos são vítimas deste criminoso, direta ou indiretamente.”
Após a divulgação das mensagens, vários motoristas de aplicativo se posicionaram em frente ao condomínio, que supostamente reside a acusada. De acordo com o Éder, o protesto em nenhum momento foi idealizado por ele. “Em momento algum participamos de organização de atos que iriam ocorrer. Onde quer que seja. Nem estávamos sabendo dos mesmos. Da mesma forma que não culpamos ninguém antes de ir a Polícia Civil, o correto seria verificar de onde partiu a organização desse protesto e localizar quem foram os autores dos danos causados a terceiros.
A Delegacia de Crimes Cibernéticos consegue facilmente esse rastreamento. Lamentamos o fato ocorrido referente aos danos materiais causados ao morador dito no áudio, pois condenamos veementemente todo tipo de injustiça. De quem quer que seja. Atitudes violentas são veementemente condenadas por nós”. Dono de hamburgueria nega ter dito que a acusada era moradora do condomínio
De acordo com Éder, em nenhum momento foi divulgado pela hamburgueria que a moradora residia no condomínio. “Poderia ser morador, visitante, funcionário. A responsabilidade de nos informar o local de onde o pedido foi feito é do aplicativo (no caso o ifood) e assim chegou o pedido com o endereço especificando o endereço bem como o bairro em questão. Poderia ser um pedido feito do Setor Vila Nova, por exemplo. Não sabemos e por isso não falamos que era morador. Mais uma vez, cabe a Polícia Civil descobrir quem de fato é a pessoa.”