O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, disse que existe um alinhamento da prefeitura de Goiânia com o governo de Goiás para o município administrar o Eixo Anhanguera.
Tarcísio explicou que a proposta já está dentro do projeto do governo que foi enviado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o objetivo é reformular o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (RMG)
“Hoje existe esse alinhamento do estado com a prefeitura, está totalmente alinhado sobre esse interesse para que a gente possa fazer essa gestão, mas existem projetos já, planos na mesa para poder organizar e estruturar os trabalhos, mas acho que isso de forma muito cautelar”, disse o presidente em entrevista à Bandeirantes, nesta segunda-feira (6).
Enviado à Alego, na quarta-feira (1), o projeto reformula o sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, é considerado positivo em alguns pontos e faz correções históricas na área, de acordo com especialistas em transporte coletivo.
Ainda de acordo com o presidente Tarcísio, o projeto descarta o aumento da tarifa do transporte coletivo em 2021 e 2022 e possibilita cobrar um valor menor para quem usa o ônibus para uma curta viagem.
“Uma das ações do projeto, e o primeiro ponto para deixar bem claro, é que nós não teremos o reajuste da tarifa do transporte coletivo nem esse ano e nem em 2022, esse projeto proporciona isso. E outro ponto é oferecer uma condição diferente para quem quer percorrer pequenas distâncias, o transporte tem que voltar a ser atrativo”, pontua.
Com a proposta, por exemplo, a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) será formatada com a participação de quatro conselheiros indicados pelo governo, entre os quais um será o presidente; além de quatro conselheiros indicados pelo município de Goiânia, e, também, um conselheiro indicado por Aparecida de Goiânia; e, por fim, um por indicação de Senador Canedo.
O texto prevê ainda que o mandato do diretor da CMTC será de 18 meses, vedada a recondução; já os mandatos dos diretores da Companhia Metropolitana serão de dois anos, vedada a recondução; enquanto os mandatos dos diretores da CMTC serão de três anos, também vedada a recondução.
O texto prevê ainda a estruturação com as seguintes participações no transporte coletivo, a saber, o estado de Goiás, 41,2%; Goiânia também com 41,2%; Aparecida de Goiânia, 9,4%; e Senador Canedo, 8,2%.
Na medida em que outros municípios distintos dos mencionados vierem a ter sistemas próprios que não se limitem à ligação intermunicipal entre seu perímetro urbano e a cidade de Goiânia, as participações determinadas deverão ser revistas.
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