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quinta-feira, 25, abril 2024
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Caso Valério Luiz: julgamento de acusados é adiado por renúncia de advogado de Maurício Sampaio

Esta é a terceira vez que há mudança de data no júri popular dos réus

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O julgamento dos cinco acusados pela morte do jornalista Valério Luiz, que iriam a júri popular nesta segunda-feira (14), foi adiado para 2 de maio. O juiz Lourival Machado, responsável pelo caso, acatou pedido da defesa.

Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o adiamento acontece pela renúncia do advogado Ney Moura Teles, que representava o ex-vice-presidente do Atlético Clube Goianiense Maurício Sampaio, apontado como mandante do crime. A expectativa é que a defesa de Sampaio seja feita por Thales Jayme, que acompanhou o réu nesta segunda-feira e pediu dez dias para analisar o processo.

Promotores do caso afirmam que a saída de Ney Moura Teles, defensor de Sampaio desde o início dos autos, é uma manobra para que o julgamento seja protelado. “Se o processo começar a ficar muito procrastinatório, aí o próprio juiz vai ter que tomar uma providência talvez mais enérgica”, disse o promotor Sebastião Martins, um dos representantes do Ministério Público de Goiás (MP-GO), autor da denúncia.

O possível novo advogado de Maurício Sampaio nega que a saída de Teles, protocolada na última sexta-feira (11), tenha sido um meio para adiar o julgamento. “Nós temos uma certeza: dia 2 de maio o júri será realizado. É a intenção da defesa, do Maurício e de todos os réus. Eu acho que todos nós temos esse compromisso com a sociedade”, declarou Thales Jayme.

O crime

Valério Luiz foi assassinado com seis tiros em 5 de julho de 2012, ao sair da Rádio Jornal 820 AM – atual Rádio Bandeirantes Goiânia. Desde então, essa é a terceira mudança de data do júri popular ao longo de quase dez anos.

Além de Maurício Sampaio, são julgados o cabo da Polícia Militar (PM) Ademá Figuerêdo Aguiar Filho, apontado como o autor dos disparos; o sargento da PM Djalma Gomes da Silva, apontado como um dos articuladores do crime; Urbano de Carvalho Malta, também apontado como articulador do homicídio; e Marcus Vinícius Pereira Xavier, açougueiro, que teria participado do planejamento do crime.

O Ministério Público aponta que o crime teria sido motivado por comentários de Valério Luiz em relação ao desligamento de Maurício Sampaio do Atlético. Segundo a denúncia do MP, Sampaio teria se ofendido e passou a almejar a morte da vítima.


Leia mais: Após adiamentos, acusados de matar Valério Luiz vão a júri popular dez anos após crime

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