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quinta-feira, 25, abril 2024
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Bolsonaro diz que Moro concordou com a saída de Aleixo desde que houvesse indicação ao STF

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O presidente da República Jair Bolsonaro realizou um pronunciamento na tarde desta sexta-feira,24, no que destacou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro disse a ele que aceitaria a substituição do diretor-geral da Polícia Federal, somente em novembro, depois de ser indicado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.

“[Moro] disse que eu até poderia exonerar o Valeixo mas em novembro depois de indica-lo ao STF [Supremo Tribunal Federal]. Me desculpa, mas não é por aí; reconheço as qualidades, acho que se chegasse lá faria um bom trabalho, mas não troco [cargos] por isso. É desmoralizante para um presidente ouvir isso, mais ainda para externar”, afirmou à imprensa, cercado por seus ministro e aliados.

Na manhã de hoje, Sergio Moro anunciou estava fora do cargo porque, segundo o ex-ministro, Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal ao demitir o diretor-geral da Polícia Federal, Mauricio Valeixo. Antes de realizar o pronunciamento, Jair Bolsonaro afirmou nas Redes Sociais que iria restabelecer “ a verdade” na fala à imprensa.

“Sabia que não seria fácil. Uma coisa é você admirar uma pessoa. A outra é conviver com ela, trabalhar com ela. Hoje pela manhã, por coincidência, tomando café com alguns parlamentares eu lhes disse: ‘Hoje, vocês conhecerão aquela pessoa que tem compromisso consigo próprio, com seu ego e não com o Brasil'”, declaro

Sobre as acusações de interferir politicamente na Polícia Federal, levantadas por Moro em um pronunciamento na manhã desta sexta-feira, Bolsonaro negou que tenha agido dessa forma. “Interferência minha na PF? Se posso trocar ministro porque não posso trocar diretor? Não tenho que pedir autorização a ninguém”, disse, e informou pedido ao ministro e que não foram atendidos. “É interferir na PF exigir ao Moro que ele apure quem matou mandar Bolsonaro? A PF se preocupou mais com a Marielle do que com o seu chefe. Será que pedir, quase implorar, investigar o caso do porteiro no caso Marielle é interferir? Com respeito a todas as vidas do Brasil, mas acredito que a vida do presidente tenha um significado, afinal de contas, é um chefe de Estado; isso é interferir na PF?”, acrescentou, dizendo ainda que nunca tentou blindar sua família de processos judiciais. “Nunca pedi para blindar alguém da minha família, jamais faria isso, agora eu lamento que aquela pessoa [Moro], que mais tinha que defender dentro da legalidade, não o faz.”

“Eu falei quero um delegado que, além da competência, eu possa interagir com ele. Porque não? Eu interajo com homens da inteligência das Forças Armadas, da Abin, interajo com qualquer um do governo; sempre procuro os ministros, mas, em caso de necessidade, falo diretamente com o escalão do ministro. Não é quebra de hierarquia, é necessidade”.

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