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terça-feira, 16, abril 2024
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Após discussão, Seduc deve manter o bônus aos professores da rede estadual

Em sua fala, a secretária definiu que o fato era 'gravíssimo', por isso seria necessário uma reavaliação do pagamento do bônus

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Após polêmica envolvendo o bônus no pagamento de dezembro dos professores da rede estadual, devido à fala da secretária da Secretaria de Estado de Educação de Goiás (Seduc), Fátima Gavioli, a titular sinalizou que deve, sim, pagar o valor na íntegra.

O recuo da secretaria foi antecipado pela Bandeirantes nesta quarta-feira (24). À reportagem, Bia de Lima, do Sintego, havia dito que esse imbróglio já estava “praticamente” resolvido com a pasta.

“O diálogo já está em bastante sintonia e eu acredito que não teremos problemas. O que ela quer é resolver e que o pessoal esteja empenhando, e isso será feito porque todos nós queremos o resultado”, disse Bia.

O caso veio à tona após um vídeo que a Bandeirantes teve acesso de Gavioli numa reunião com professores expressando sua decepção com a baixa frequência dos alunos no comparecimento ao primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no último domingo (21).

Em sua fala, a secretária definiu que o fato era ‘gravíssimo’, por isso seria necessário uma reavaliação do pagamento do bônus.

Ainda segundo Gavioli, a frequência dos alunos não chegou a 70%, por essa razão pode haver uma alteração no valor do bônus para os educadores.

“Goiás não foi bem nas avaliações do Enem, só para deixar todos a par, que já estamos tendo que alterar a legislação e o valor do bônus porque infelizmente a frequência dos alunos não chegou a 70%, esse é o primeiro assunto que quero falar com vocês. Se o bônus é por produtividade, evidentemente, eu esperava que a frequência dos alunos no Enem acompanhasse a frequência do Sael e do Saep e não foi o que aconteceu. Tivemos uma ausência de estudantes muito alta, gravíssima”, pontuou a secretária em vídeo que a Bandeirantes teve acesso.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), neste primeiro dia de prova do Enem, Goiás ficou na antepenúltima colocação com 32,1% de faltosos, ficando à frente apenas de Roraima com 32,4% e Amazonas com 40,6%.

As falas da titular da Seduc preocuparam os professores, que começaram a reivindicar nas redes sociais uma explanação de Gavioli. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, à Bandeirantes, a fala da secretária causou insatisfação nos professores.

“Na verdade os professores entenderam que era em função da Sael e Saep, e os professores entenderam e a secretária viu que houve um alto índice de abstenção e fez esse vídeo que gerou toda essa insatisfação na categoria”, disse Bia.

Ainda segundo Bia de Lima, ela já está em contato com a secretária para que haja uma solução para este problema, como um engajamento por parte dos professores para que eles possam incentivar os alunos a comparecer neste segundo dia de prova, que será no próximo domingo (28) e, assim, não prejudicar no pagamento do bônus.

No vídeo, a secretária não falou diretamente se iria cortar este bônus agora em dezembro, mas voltou a lembrar do resultado negativo.

“Eu iria fazer o pagamento integral do bônus de acordo com a frequência dos alunos e acho que vocês devem estar sabendo já, nós ficamos como pior do Brasil em frequência de alunos no Enem”, pontuou. 

Ainda de acordo com Fátima, a demanda de alunos foi mais baixa que em estados onde a precariedade na infraestrutura é grande.

“Goiás perdeu para estados onde os alunos tem que pegar um barco para fazer a prova como é o estado do Acre. Nós tivemos menos alunos que o Acre, menos que o Nordeste, Sul e Sudoeste eu não vou nem falar.  Isso foi um susto, eu achei que todo mundo estava muito articulado e preparado para a prova do Enem em relação a frequência”, frisou.


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