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sábado, 7, dezembro 2024
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Após declaração sobre nazismo, Monark diz que é perseguido por não conseguir abrir outro canal

O ex-apresentador do podcast ainda pediu ajuda das pessoas, segundo ele o que estão fazendo não é justo

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Depois de ser demitido do podcast Flow por ter feito uma defesa do direito à criação de um partido nazista, o apresentador Monark disse que está sendo perseguido pelo YouTube que, segundo ele, coloca óbices na criação de um canal dele na plataforma.

O jovem usou suas redes sociais, nesta sexta-feira (18), para criticar o YouTube e desabafou afirmando que querem destruí-lo.

“Estou sofrendo perseguição política. Eles me proibiram de criar um novo canal para poder continuar minha vida, pessoas poderosas querem me destruir. Liberdade de expressão morreu”, publicou.

Junto à sua publicaçao, Monark postou uma mensagem do YouTube que dizia que é preciso usar a plataforma com responsabilidade.

“Muito importante que os criadores de conteúdo usem sua influência com responsabilidade”, diz trecho da nota.

O YouTube respondeu a Monark que viu com preocupação as declarações relacionadas ao nazismo.

“Desta forma, preocupam-nos as recentes declarações relacionadas ao nazismo em um dos seus canais, que podem causar danos significativos à comunidade e que, além disso, violam nossas políticas de Responsabilidade do Criador de Conteúdo”, diz o texto.

Monark também disse no vídeo que sua fala sobre o nazismo foi infeliz e que já pediu desculpas.

“Eu sofri as consequências, sai do Flow, perdi o meu programa, eu pedi desculpas várias vezes, mas não acabam as retaliações”, diz.

O ex-apresentador do podcast ainda pediu ajuda das pessoas, segundo ele o que estão fazendo não é justo.

“Eu preciso da ajuda de vocês, porque isso não é justo […] Estão literalmente tentando acabar e aniquilar com a minha vida. É isso que é justo? É isso que vocês acham justo?”, pontua.

Em 7 de fevereiro de 2022, o apresentador Monark defendeu a existência de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei. O comentário durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM) e Tabata Amaral (PSB).


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