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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Governo cogita criar um decreto exclusivo para cidades turísticas em Goiás

Segundo Fabrício, um documento com estratégias está sendo montado junto ao Ministério Público para em breve ser publicado.

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O presidente da Agência Goiás Turismo, Fabrício Amaral, falou na manhã desta sexta-feira (25) ao Jornal Bandeirantes sobre as estratégias que o governo, em conjunto com outros órgãos, como o Ministério Público, para evitar cenas de aglomerações nas cidades turísticas de Goiás, como as que foram vistas no último feriado de sete de setembro. De acordo com ele, cogita-se a criação de um decreto exclusivo para as cidades turísticas do estado.  

“Está na pauta, isso não está fechado, mas talvez criar um decreto do estado só para cidades turísticas naquilo que compete ao governador, lembrando que prefeitos tem autonomia para poder tratar desta questão”, revelou. Ainda de acordo com Fabrício, a legitimidade dos prefeitos necessita de comprovação de que existe um protocolo de saúde em que tenha capacidade de absorver e ter condições mínimas em relação a doença.

“O estado fica em uma situação um pouco complicada, justamente pela legitimidade e autonomia dos municípios. Não vamos interferir em uma decisão do prefeito, mas tem que considerar que deve-se ter harmonia na decisão com relação a capacidade da saúde local” argumenta.

“Não cogitamos fechar o turismo novamente”

Analisando as principais causas de aglomeração, o presidente da Goiás Turismo atribui à população que se desloca sem reservas previamente agendadas. Fabrício elogia empresários e afirma que o setor não será fechado novamente. “Se nós cumprirmos os protocolos existentes dentro dos municípios e respeitarmos a capacidade de carga, não veremos aglomerações como sete de setembro”, projeta.

“Os empresários tem feito um papel muito bonito e precisamos exaltar isso. Nós não cogitamos fechar o turismo novamente porque não suportaria uma tragédia do ponto de vista econômico-social”, diz. De acordo com ele, se não houver uma contribuição sobretudo, do turista, “a situação terá que ser revista”.

Entre as possibilidades, o governo planeja ações para conscientizar turistas que tem descumprido protocolos. Segundo Fabrício, um documento com estratégias está sendo montado junto ao Ministério Público para em breve ser publicado. O próximo feriado prolongado (12 de outubro), preocupa as autoridades.

“É importante darmos uma satisfação para sociedade, e essa comunicação tem que ser assertiva”, sublinha. “Tem um elemento muito importante neste contexto das aglomerações que é o Ministério Público. Nós já tivemos várias reuniões, o procurador geral reuniu todos os promotores em mais de uma oportunidade.”

Conjunto de ideias para evitar aglomerações

O conjunto de ideias está centrado nas barreiras sanitárias que já são aplicadas desde o início dos bloqueios, além disso, Fabrício explica que os empresários também poderão ser incumbidos de enviar relatórios ao governo, com reservas feitas com antecedência.

Também foi sugerido no pacote de medidas a proibição dos ônibus de excursão. “Essa pauta ainda não está fechada, da proibição de ônibus de ônibus que vão entrar na cidade”, ressalta. A comprovação de reservas, uma medida que Pirenópolis adotou e começa a valer nesta sexta-feira (25), também é uma medida que será implantada.

Além destas já citadas, Fabrício também falou em comunicação por parte do governo, com vídeos, campanhas e outdoors por exemplo. De acordo com ele, dez medidas foram avaliadas, mas algumas envolvem questões jurídicas envolvidas. “Estamos nos preocupando de conter a questão ligada a saúde, mas também o princípio constitucional do direto de ir e vir”, comenta.  

Ouça a entrevista completa com Fabrício Amaral, presidente da Goiás Turismo:


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