A Polícia Civil de Goiás chegou à conclusão que a troca de corpos de pacientes do Hospital e Maternidade Célia Câmara no Conjunto Vera Cruz, em Goiânia, não foi intencional. O delegado Rilmo Braga, titular da delegacia de Homicídios afirmou que depois de ouvir vários depoimentos de envolvidos, não deve indiciar nenhuma parte.
Apesar disso, a investigação concluiu que a responsável pelo erro foi a funerária no momento da liberação dos corpos. Jamir da Silva, de 70 anos foi enterrado pela família de Paulo Benedetti, de 66 anos. Os dois morreram por complicações da Covid-19 mesma unidade de saúde.
Seguindo o protocolo para casos como esse, o velório foi com caixão fechado e os familiares só descobriram o erro quando familiares do Jamir foram identificar o corpo e encontraram o do Paulo.
A confirmação da troca foi feita após a exumação do corpo de Jamir, que foi concedida pela justiça. Só então os familiares fizeram o enterro correto. Hospital e Funerária colocaram a culpa um no outro.
Texto: Danila Bernardes