Na manhã desta terça-feira,03, em entrevista à Rádio Bandeirantes, a promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira, declarou que o usuário não tem que pagar a conta do Estado. “Não é justo que o usuário do transporte pague pelas gratuidades que é um benefício que o Estado deu a alguns grupos de pessoas. O Estado concede e não paga, põe para o próprio usuário pagar. Isso, além de ilegal, não é justo. Eu já tenho uma ação em 2017 para que o Estado pagasse as gratuidades. Alguma coisa tem que ser feita”, justifica a promotora.
A promotora foi a responsável pela sugestão do Ministério Público para que não houvesse reajuste da tarifa do transporte coletivo em Goiânia, antes de novos cálculos excluindo as gratuidades da cobrança, fossem realizados. E disse que o transporte chegou ao mais alto nível de precariedade. “Chegamos no fundo do fundo do poço no transporte coletivo. Precisamos de uma solução”, disse a promotora.
De acordo com cálculos divulgados pela promotora, o valor justo da passagem seria de R$ 3,25, retirando vários itens que não são de responsabilidade do usuário. “São cálculos que a CMTC fez. Uma coisa é o cálculo feito com itens como gratuidade, custeio da própria CMTC e terminais, e outra é o custo real”, explicou.
Confira a entrevista completa: