O corpo de um bebê recém-nascido está desaparecido desde a manhã desta sexta-feira, 25, em Aparecida de Goiânia. O filho de Rogério Cardoso de Almeida morreu 12 horas depois de nascer na Maternidade Marlene Teixeira, e não havia sido localizado até o início da manhã de hoje, 26. Porém, em nota, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade informou que por conta de um “equívoco” o corpo foi incinerado junto com demais resíduos biológicos.
O pai declarou que viu o recém-nascido após sua morte. No entanto, quando o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) chegou no local, o corpo havia desaparecido.
De acordo com os familiares, o parto, realizado na tarde da última quinta-feira, 24, ocorreu no sétimo mês de gestação. Rogério Cardoso de Almeida Filho nasceu, portanto, em condição de prematuro.
A causa da morte está registrada por problemas respiratórios, conforme certidão de óbito.
Investigação
Neste sábado, 26, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia confirmou que, até 6h30, o corpo não havia sido encontrado. Em nota divulgada mais tarde, a Secretaria afirmou que após uma apuração por parte das autoridades, foi constado “que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recem-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos”.
Segundo informações da pasta, o bebê ia ser transferido para uma unidade de alta complexividade, quando veio a óbito.
Leia a nota na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia esclarece que nesta sexta-feira, 25, um recém-nascido, em estado de prematuridade extrema, veio à óbito na Maternidade Marlene Teixeira. Como a causa da morte já havia sido verificada, a equipe da Maternidade procedeu conforme protocolo e acondicionou o corpo, devidamente identificado, em local adequado até a vinda da empresa funerária.
Porém, quando a empresa chegou ao local para recolher o corpo, este não foi localizado. A SMS informa que imediatamente acionou as autoridades policiais e que contribuiu com as investigações.
Por meio do que foi apurado, administrativamente e também pelas autoridades policiais, chegou-se ao indicativo de que a empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos cometeu um equívoco e levou o corpo do recem-nascido para incineração, o que é procedimento de praxe no caso dos resíduos biológicos.
A Secretaria de Saúde de Aparecida destaca que irá aplicar junto aos responsáveis pelo erro todas as sanções cabíveis.
A Secretaria lamenta profundamente o ocorrido, se solidariza com os familiares e informa que prestará toda assistência e reparos que estiverem ao alcance da gestão municipal.”
*Notícia atualizada às 15h55
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