Um funcionário de uma farmácia no Jardim Atlântico, em Goiânia, foi preso em flagrante nesta segunda-feira (17) suspeito de vender medicamentos controlados usando receitas falsas. A ação ocorreu durante uma fiscalização conjunta da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e da Vigilância Sanitária.
A operação começou após denúncias de que o estabelecimento comercializava medicamentos controlados — incluindo canetas emagrecedoras — com prescrições falsificadas. Segundo a Polícia Civil, o proprietário da farmácia não tinha conhecimento do esquema.
Durante a fiscalização, a Vigilância Sanitária encontrou diversas irregularidades: receitas em branco com o nome de um médico, outras já retidas referentes a medicamentos vendidos e documentos suspeitos. No carro do funcionário, os agentes localizaram mais documentos e uma máquina de cartão não vinculada à farmácia.
Os policiais prenderam o funcionário e o deixaram à disposição da Justiça. A polícia não divulgou a identidade dele. A investigação segue para identificar possíveis outros envolvidos.
A rede DrogaMarys informou, em nota à imprensa, que repudia práticas irregulares e não compactua com condutas individuais de colaboradores que desrespeitem normas internas e a legislação sanitária.
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Alerta sobre receitas falsas
Três dias antes da prisão, a Vigilância Sanitária de Goiânia divulgou um alerta nas redes sociais sobre a circulação de receitas falsas em nome da médica Roberta Rizeiro Gomes (CRM/GO 26850), que já faleceu. O órgão reforçou que qualquer receita emitida em nome da profissional é inválida e não deve ser aceita.
A recomendação é que, ao receber uma receita com esse nome:
- a farmácia retenha o documento;
- registre o fato no sistema interno;
- não entregue o medicamento;
- e acione imediatamente a Polícia Civil.


