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quarta-feira, 8, outubro 2025

Clínica em Goiânia é investigada por fraudes em atendimentos a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

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Algumas semanas atrás, noticiamos um importante movimento para garantir o atendimento correto às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Goiânia. O Ministério Público de Goiás entrou com uma ação contra a Unimed Goiânia para que a operadora restabeleça as terapias prescritas pelos médicos das crianças. O promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva pediu, de forma rápida, que fossem suspensos os procedimentos que permitiam a reanálise das sessões por uma junta médica sem considerar o laudo do especialista.

Agora, essa história teve um desdobramento grave. A Polícia Civil de Goiás concluiu uma investigação, iniciada após denúncia da própria Unimed Goiânia, e confirmou que havia um esquema de fraudes em uma clínica que atendia crianças com TEA na capital.

Segundo o relatório final da polícia, as sócias da clínica foram indiciadas por estelionato majorado, falsidade ideológica, falsificação e uso de documentos falsos. Elas também responderão por associação criminosa. A investigação revelou que as mulheres cobravam e lançavam sessões de terapia que, na verdade, nunca aconteceram.

Além disso, a investigação identificou falsificação de assinaturas de profissionais de saúde em documentos e relatórios médicos. Os investigadores também descobriram transferências via PIX a familiares de pacientes, usadas para disfarçar as cobranças irregulares. A equipe reuniu diversas provas, como fichas de presença com assinaturas falsas, comprovantes de transferências suspeitas e relatórios médicos emitidos em nome de terceiros sem autorização.

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Unimed Goiânia

A Unimed Goiânia, que denunciou o caso e colaborou com a investigação, destacou que o maior prejuízo não é apenas financeiro. O diretor de Provimento de Saúde, Francisco Albino Rebouças, afirmou que cada sessão perdida representa o roubo de um tempo precioso para o desenvolvimento da criança. Ele destacou que esse “tempo de ouro” é uma fase fundamental e não pode ser recuperada.

O caso agora segue para o Poder Judiciário, que definirá as responsabilizações penais das investigadas. A cooperativa realiza auditorias e mantém processos internos para prevenir e punir irregularidades. Assim, reforça o compromisso com a ética e a proteção dos beneficiários.

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