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quarta-feira, 30, outubro 2024
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Semad lança guia para implantar coleta seletiva

Cerca 46% dos municípios de Goiás têm coleta seletiva implementada

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A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) produziu um guia voltado para os municípios que ainda não implantaram os sistemas de coleta seletiva. A cartilha é gratuita e está disponível no site da Semad.

De acordo com Renata Ribeiro, titular da Gerência de Regionalização de Resíduos Sólidos da Semad, cerca 46% dos municípios de Goiás já têm coleta seletiva implementada. “Queremos alcançar os outros 54%, que ainda têm esse desafio pela frente”, afirma.

Coleta seletiva

Renata lembra que a Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece como obrigação do titular dos serviços públicos municipais a implantação da coleta de materiais recicláveis secos (papel, plástico, metal, vidro) e orgânicos.

Sem os planos municipais e uma gestão integrada de resíduos sólidos, lembra Renata, os municípios podem ser privados de ter acesso a recursos da União. Ou pode ser por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos.

Conforme a PNRS estabelece que os municípios que implantarem a coleta com a participação de cooperativas ou associações de catadores serão priorizados no acesso aos recursos.

A cartilha tem 24 páginas e mostra desde os princípios básicos da coleta. Desde a conceituação, bem como até a abordagem de modelos de prestação de serviços nessa área.

“Um sistema de coleta seletiva é um processo estratégico e deve estar em constante atualização. Assim requer profissionais capacitados e comprometimento dos gestores municipais e da população”, diz Andréa Vulcanis, secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás.

“A busca pelo desenvolvimento sustentável e para garantia das premissas estabelecidas na Constituição Brasileira requerem ações locais para um impacto global em busca da equidade e de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”, completa a secretária.

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