Uma área de 5 mil m² localizada na Avenida 136, no Setor Sul, em Goiânia, é motivo de discussão envolvendo uma construtora – que adquiriu o terreno leiloado pela União em 2021 -, e a Associação Pró-Setor Sul (AproSul), entidade que representa os moradores da região. A associação denuncia uma ação de desmatamento no local, que abrigaria a nascente do Córrego Buriti, manancial que abastece o Bosque dos Buritis e o Lago das Rosas.
Por outro lado, a empresa alega que as obras não afetam nenhuma nascente. A construtora diz que não houve desmatamento na área, apesar da retirada de 86 árvores, de 15 espécies. Em nota, a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), informou que que as árvores retiradas não fazem parte da Área de Preservação Permanente (APP) considerada nascente do Córrego dos Buritis, e trata-se de propriedade privada.
A construtora afirma ainda, que existe uma nascente no ambiente, mas que fica a mais de 300 metros do local adquirido pelo grupo empreendedor. Além disso, segundo a Amma, a empresa fez a doação de 3.040 mudas para a agência, o que compensaria o desmatamento no local. Os moradores pedem que a Prefeitura de Goiânia desaproprie a área e construa uma área de convivência, desde que preserve a nascente.
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