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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Vanderlan Cardoso pode apoiar Wilder Morais ao Senado, mas há alguns limites, explica especialista

Vanderlan não foi à convenção do PSD, na manã dessa sexta-feira (5), momento que oficializou a candidatura de Vilmar Rocha

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Eleito senador em 2018, o ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso (PSD) deve apoiar, agora em 2022, o candidato ao Senado Federal Wilder Morais (PL), candidato apoiado, também, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Contudo, o partido de Vanderlan — PSD — também lançou candidato, o presidente da sigla, Vilmar Rocha. Ou seja, devido à legislação eleitoral, Vanderlan poderá apoiar Wilder, porém há algumas restrições para não ensejar em irregularidade partidária, explica à Bandeirantes o advogado eleitoralista Alexandre Azevedo.

“Se o Vanderlan aparecer na propaganda eleitoral do Wilder, aí sim, pode haver algum acionamento à justiça eleitoral para proibir esse tipo de publicidade, ele poderá apoiar, mas ele não pode comparecer oficialmente aos atos de propaganda eleitoral do senador Wilder, do candidato Wilder. Vamos imaginar propaganda no rádio, na televisão, ou mesmo santinho… os outros candidatos podem ali mesmo impugnar esse tipo de publicidade”, pontua.

Vanderlan não foi à convenção do PSD, na manã dessa sexta-feira (5), momento que oficializou a candidatura de Vilmar Rocha. O senador é próximo ao presidente Bolsonaro, que escolheu apoiar o deputado Vitor Hugo (PL) ao governo de Goiás e Wilder Morais ao Senado.

Outra razão para influir Vanderlan Cardoso a caminhar com Wilder Morais é que a primeira suplente de Morais é a esposa de Cardoso, Izaura Cardoso. Ela também foi cotada para ser vice de Vitor Hugo, ou sair candidata à deputada federal, mas fontes ouvidas pela Bandeirantes afirmaram que ela estaria mais focada em sua atividade empresarial.

O advogado Alexandre Azevedo sublinhou ainda que não há possibilidade de Vanderlan Cardoso perder, por exemplo, o seu mandato de senador, mas que a situação pode resultar numa ‘espécie de infidelidade partidária’.

“Essa situação pode configurar uma espécie de infidelidade partidária por nível apenas do estatuto do partido do senador, então pode ser que aconteceça isso, porque o partido do senador já ter um candidato. Além disso, não tem nenhuma repercussão eleitoral, por exemplo, o Vanderlan não vai perder o mandato dele por conta disso”, disse.


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