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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Mais de 90% dos municípios goianos não têm condições de pagar reajuste de 33,24% aos professores, diz AGM

Instrução da entidade é o pagamento da inflação do ano passado e espera por decisão judicial

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O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM) e prefeito de Goianira, Carlão da Fox, declarou que mais de 90% dos municípios, à exceção de “pouquíssimos casos”, não têm condições de pagar o percentual de reajuste no piso salarial dos professores, definido pelo governo federal em 33,24%.

À Bandeirantes, o gestor disse que a Associação buscará decisão judicial contra o aumento.

“Tanto a AGM quanto a FGM vão ingressar na Justiça via Confederação Nacional dos Municípios alegando ilegalidade ou que o governo federal repasse para os municípios aquilo que ele acredite que deve ser repassado”, explicou.

A orientação, segundo o prefeito de Goianira, é para que os prefeitos paguem o valor correspondente à inflação do ano passado e aguardem decisão judicial para viabilização de recursos.

“Para aqueles que têm condição de pagar, a gente orienta que sentem, ajustem e vejam suas condições”, acrescentou.

Carlão da Fox argumentou que as entidades municipalistas não questionam o merecimento da categoria em receber este percentual de reajuste.

“Achamos merecido o reajuste aos professores, o que ocorre é que mais de 90% dos municípios brasileiros não têm condição de pagar”, reforçou.

Em Goiânia, a exigência do pagamento dos 33,24% é uma das principais pautas da greve dos professores da Rede Municipal, que já dura 18 dias. A Secretaria de Educação da capital propôs pagar o piso nacional atualizado em 2022 pelo Governo Federal para professores em início de carreira e, para os demais, que já recebem acima do piso, o aumento salarial seria de 7,5%. A categoria negou a proposta.


Leia mais: Inauguração de Cmei em Goiânia termina com prisão de professores e confusão envolvendo prefeito

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