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segunda-feira, 6, maio 2024
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Em carta aos goianos, Meirelles confirma desistência do pleito ao Senado por Goiás, mas continua no PSD

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sempre defendeu uma participação mais intensa de Meirelles em sua candidatura à presidência da República

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Em comunicado ‘aos goianos’, o ex-ministro Henrique Meirelles confirmou que não sairá candidato ao Senado Federal por Goiás, em outubro de 2022, como pretendia.

Além disso, Meirelles agradeceu afirmando que recebeu honrosamente as pesquisas que apresentavam seu nome em destaque na corrida eleitoral. À Bandeirantes, a assessoria do ex-ministro da Fazenda negou que ele tenha saído do PSD e confirmou que ele apenas desincompatibilizou do cargo de secretário da Fazenda do governo paulista.

O clima para uma candidatura do ex-ministro Meirelles ao Senado Federal pelo estado foi arrefecendo em razão das incertezas impostas pelo próprio pessedista, que não tomava uma atitude mais incisiva e objetiva acerca do pleito em outubro — de acordo com fontes do partido ouvidas pela Bandeirantes.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sempre defendeu uma participação mais intensa de Meirelles em sua candidatura à presidência da República. Em entrevista à Bandeirantes, Meirelles disse que não via dificuldade em ser candidato ao Senado e, ao mesmo tempo, contribuir à candidatura de Doria.

Ainda de acordo com Meirelles — na carta –, ele diz que desiste do pleito de outubro, contudo diz estar à disposição para contribuir para Goiás e Brasil no que tange ao plano econômico.

“Nas últimas semanas, ponderei sobre a possibilidade de ser candidato e, caso fosse essa a vontade do povo goiano, representar o nosso Estado no Congresso Nacional. No entanto, entendo que posso contribuir mais, para Goiás e o Brasil, trabalhando por um plano econômico que recoloque o País no eixo da prosperidade, que deixe de vez no passado o medo da inflação e da recessão”, cita trecho da nota.

Leia a carta de Henrique Meirelles na íntegra:

Aos goianos

No ano passado, eu tive a honra de ser convidado pelos amigos do PSD a me filiar ao partido e considerar a possibilidade de ser candidato a senador pelo nosso Estado. Nestes meses, eu tive o prazer de voltar às minhas raízes, revigorar meus laços e ouvir a sociedade de Goiás sobre seus desafios e sonhos. Cada retorno ao nosso Estado me deixa com mais certeza das potencialidades de Goiás e do nosso povo.

Foi com muita honra que recebi pesquisas me apontando como um dos preferidos em uma eventual disputa ao Senado, demonstrando o quão profundas são as nossas ligações. Tenho orgulho de ser filho de Goiás.

Esse orgulho seguiu comigo ainda jovem em São Paulo, onde iniciei a minha carreira no mercado financeiro. E nos Estados Unidos, onde fui o primeiro não-americano a presidir uma instituição financeira global. Igualmente me acompanhou em Brasília, onde assumi funções públicas relevantes, primeiro como o presidente do Banco Central que mais tempo permaneceu no cargo e depois como ministro da Fazenda. Quando ajudei o País a superar as graves crises econômicas de 2003, 2008 e 2016, e com isto os goianos também foram muito beneficiados.

Nas últimas semanas, ponderei sobre a possibilidade de ser candidato e, caso fosse essa a vontade do povo goiano, representar o nosso Estado no Congresso Nacional. No entanto, entendo que posso contribuir mais, para Goiás e o Brasil, trabalhando por um plano econômico que recoloque o País no eixo da prosperidade, que deixe de vez no passado o medo da inflação e da recessão. Assim como contribui como presidente do Banco Central e Ministro da Fazenda para superarmos obstáculos que muitos consideravam instransponíveis, quero agora contribuir para um programa de governo realista, que prometa só o que pode ser cumprido, e que permita aos brasileiros e aos goianos retomar o caminho do crescimento sustentável.

Vou seguir acompanhando a política goiana e defendendo os interesses de todos os goianos em outras instâncias, seja no setor público, seja no setor privado. Goiás está acima dos partidos, das divergências e das vontades particulares. Vamos em frente!


Leia mais: Mais de 90% dos municípios goianos não têm condições de pagar reajuste de 33,24% aos professores, afirma presidente da AGM

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