Após o caso ter sido disseminado em todo o país, enfim o homem em situação de rua Givaldo Alves, de 48 anos de idade, conversou com a imprensa e concedeu entrevista ao portal Metrópoles. A maior dúvida dessa história seria se a relação sexual com a esposa de um personal trainer teria sido consensual, o que foi garantido pelo homem.
O caso ocorreu em Planaltina, Distrito Federal. O esposo da mulher a encontrou dentro do carro tendo relação sexual com Givaldo. Para o personal, ela estaria sendo estuprada e, por essa razão, ele começou a agredir o morador de rua.
Givaldo relatou que estava com amigos no momento que foi abordado pela mulher, ao lado de uma amiga, querendo presenteá-lo com uma bíblia. Depois ter sido ignorada por um grupo de outros moradores de rua, a esposa do personal insistiu e conseguiu a atenção dele, chamando-o para “brincar”.
“Eu ouvi uma doce voz: ‘Moço, moço, moço’. Quando olhei, era uma moça lindíssima. Como não tinha ninguém, eu perguntei: ‘sou eu?’ Ela assentiu. A moça veio até mim e disse: ‘Eu quero namorar com você’”, contou.
O morador de rua disse ainda que, a princípio, teria reagido negativamente ao convite da mulher para saírem, segundo ele não tinha dinheiro para tal aventura, mas ela insistiu. “Bom, agora você me calou. Se você nunca calou um homem, você calou agora”, disse ele.
Num momento de mais tranquilidade entre eles, segundo Givaldo, e já dentro do veículo dela, eles começaram a dialogar e, seguidamente, ele teria pedido para ela tirar sua roupa.
“A coisa mais maravilhosa e linda num corpo de mulher, realmente perfeita”, contou.
O homem afirmou que graças às câmeras do local, foi possível comprovar que não houve nenhum tipo de ato violento dele em desfavor da mulher, ou seja, que a prova de que o ato sexual foi consensual.
“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso [estupro]. Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, disse.
Givaldo afirmou também que era impossível reagir contra as agressões do persoanal trainer porque os socos foram rápidos.
“Uma sessão de socos tão violenta, que minha única alternativa foi sentar no banco e abrir a porta.”
Questionado se estaria arrependido de tudo que aconteceu, Givaldo, sem titubear, responde que não.
“Não posso me arrepender, porque o prazer que ela me deu é uma coisa que todo homem queria ter. Pela dor, sofro demais, mas não posso apagar”, relatou.
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