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quinta-feira, 21, novembro 2024
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Apoiadores de Bolsonaro afirmam que cena de filme com Fábio Porchat é apologia à pedofilia

Com a polêmica, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) compartilhou o trecho em seus perfis no Instagram e no Twitter

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Em razão de uma repercussão acerca do filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, informou que pediu providências a setores de sua pasta para averiguar o conteúdo artístico.

A crítica ao filme se dá devido a uma cena que foi considerada como apologia à pedofilia. Na comédia há uma cena entre um adulto e duas crianças que causou debate nas redes sociais. Houve uma pressão para que as autoridades pudessem tomar uma iniciativa em relação ao trabalho que tem o apresentador Fábio Porchat como ator. O filme é oriundo do livro escrito pelo humorista Danilo Gentili.

O que mais chamou atenção nas redes sociais foi a cena que mostra a personagem do ator Fábio Porchat tentando convencer dois estudantes menores de idade a masturbarem-no.

Com a polêmica, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) compartilhou o trecho em seus perfis no Instagram e no Twitter.

“Na cabeça de um esquerdopata, progredir é aceitar a pedofilia. Para tanto, eles vão tentando botar isso na sua cabeça suavemente, sem que você perceba”, postou o deputado e filho do presidente Jair Bolsonaro.

Também inconformada com a cena do filme, a apoiadora do presidente Bolsonaro deputada Carla Zambelli (UB-SP) criticou essa forma de fazer humor, segundo ela uma afronta às famílias.

“A explícita apologia ao abuso sexual infantil protagonizada pelo Fábio Porchat no filme em cartaz na Netflix é uma afronta às famílias e às nossas crianças. Utilizar a pedofilia como forma de “humor” é repugnante! Asqueroso!”, disse ela.

O delegado da Polícia Federal e diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, afirmou que tal atitude fere preceitos da sociedade.

“As ações objetivando uma normalização da pedofilia buscam destruir a moral e os valores norteadores das relações e condutas em sociedade”.

Autor do livro que deu origem ao longa-metragem, o humorista Danilo Gentili foi às redes sociais se defender das acusações. Para Danilo, as críticas ao filme são “chiliques, falso moralismo e patrulhamento”.


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