Em meio ao alto número de pessoas que ainda não se vacinou contra a covid-19 em todo o estado de Goiás, a van do governo estadual estará em Anápolis para vacinar trabalhadores da indústria daquele município.
À Bandeirantes, nesta segunda-feira (13), o secretário da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino, disse que nesta semana a van atenderá os profissionais que atuam no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) para vaciná-los contra a covid-19.
“Por exemplo a van da vacina do estado nesta semana irá à região do Daia, de Anápolis, para vacinar os trabalhadores que ainda não se vacinaram ainda. Só ali há cinco mil trabalhadores nas indústrias que vão vacinar. E a gente precisa conter a possibilidade de surtos dentro das empresas, porque se houver um surto uma indústria dessa pode ser interditada”, explicou o titular da SES-GO.
Ainda de acordo com Ismael, a secretaria está trabalhando com vários setores da sociedade para que ocorra uma situação favorável de mais pessoas para receber o imunizante anticovid.
“Tivemos uma reunião com o pessoal da Acieg e demais empresários, eles estão nos ajudando nesse aspecto de conscientizar o pessoal e fizeram essa busca ativa também nas indústrias e nessa semana a nossa van estará no Daia”, enfatizou.
Também à Bandeirantes, a superintendente de Vigilância Sanitária da SES-GO, Flúvia Amorim, disse que mais de 900 mil pessoas em Goiás ainda não receberam sequer a primeira dose da vacina contra a covid-19.
O número alto preocupa os profissionais de saúde, já que a única forma de enfrentar a pandemia da covid-19 é com a vacina, além de recomendações que o Ministério da Saúde destaca como uso de máscara, uso de álcool em gel e evitar aglomerações.
O secretário Ismael Alexandrino falou ainda sobre o programa da SES-GO Opera Goiás, que tem a finalidade de atender as pessoas que precisam de realizar cirurgias eletivas. Segundo o secretário, o objetivo é descentralizar o atendimento em todo o estado.
“O Opera Goiás nós publicamos semana passada a portaria, essa semana sai o edital, a intenção é que o estado possa adquirir a capacidade ociosa das unidades que sejam filantrópicas ou privadas, então aquilo que tiver sobrando serviços, na filantrópica ou privada, nós vamos colocar à disposição da população de forma descentralizada”, conclui.
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