O técnico Marcelo Cabo participou na tarde desta quinta-feira (02) do programa Esporte em Debate, com a equipe Feras do Esporte, na Bandeirantes 820am. Muito assuntos foram discutidos, dentre eles o seu trabalho à frente do Verdão e as expectativas para a reta final do Brasileirão Série B.
Cabo revelou que a atual temporada vem sendo a mais equilibrada da qual ele já participou: “A mais competitiva com certeza. Antigamente os clubes de Série A caíam com a cota de série A, agora não, é todo mundo igual e isso nivela ainda mais a competição. A camisa de um time grande não pesa tanto mais na Série B como antes. Com certeza é o campeonato mais equilibrado dos que eu já participei”.
ELENCO ESMERALDINO E REFORÇOS
Cabo analisou a possibilidade da chegada de novos jogadores e acredita que receberá novas peças para compor o elenco na reta final da Série B:
“O Goiás sempre está atento ao mercado de trabalho e, surgindo uma oportunidade interessante, temos interesse sim. O Fellipe Bastos foi uma contratação nesses moldes e deu muito certo. Acho que com um ou duas peças a mais poderíamos dar ao elenco uma possibilidade de mudar o jogo, o andamento de uma partida. Pode ser que venha mais alguém para fechar nosso elenco visando o segundo turno”.
“Vamos ter uma sequência dura de jogos praticamente de 3 em 3 dias e vejo que nós temos condição no elenco de passar por isso, 2 a 3 jogadores para cada posição. Mas não é só isso, acontecem lesões, suspensões…e as inscrições estão se fechando e não podemos correr o risco de ficar sem reposição, a diretoria está atenta à isso. Vejo que nosso elenco é qualificado já, mas se pudermos qualificar ainda mais seria bom”.
POLÊMICA
Outro ponto destacado pelo treinador foi a regra criada na atual temporada que impede o clube de ter mais de 2 comandantes na disputa do mesmo campeonato. A ideia da CBF é diminuir o índice de demissões de treinadores no futebol brasileiro que é extremamente alta. Porém, os clubes encontraram uma alternativa, o chamado comum acordo, aonde técnico e clube declaram que a saída foi um consenso e não uma demissão.
Marcelo Cabo foi incisivo sofre o fato e vê com bons olhos à regra, uma vez que poderia ajudar a fortalecer a carreira do treinadores:
“Somos uma classe que luta muito por revolução, então não me venha pedir para fazer comum acordo, ou eu me demito ou sou demitido. A minha saída do Vasco não foi em momento algum cogitada essa hipótese. O clube me demitiu e cumpriu com todas as obrigações. Se alguém fez ou faz, não vou julgar ninguém. Mas é algo que veio para ajudar nossa classe, então não concordo. Beneficia o clube e o profissional”.
VOLTA DA TORCIDA
“A torcida é sim um diferencial. Já imaginou a gente lutando por um título na reta final e nosso torcedor ao nosso lado na Serrinha? Com certeza muda resultado, ganha jogo. Eu torço muito para que seja possível, em breve, o retorno dos torcedores com toda a segurança necessária”.