O Ministério Público de Goiás (MP-GO) recebeu, na tarde de quarta-feira (21), notícia de fato relacionada ao episódio envolvendo o advogado Orcelio Ferreira Silvério Júnior e integrantes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), ocorrido na Praça da Bíblia, em Goiânia. No registro, foram anexados vídeos sobre o fato.
Foi instaurado procedimento investigatório para apuração das circunstâncias em que o episódio ocorreu. O âmbito da investigação se dá em relação aos limites da atuação das forças policiais. À notícia de fato, que foi distribuída a 79ª Promotoria de Justiça de Goiânia, foi juntado ofício encaminhado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás (OAB-GO).
Da mesma forma, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) iniciou uma investigação sobre o ocorrido, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). Em nota publicada nesta quinta-feira (22), a pasta informou que os policiais envolvidos foram afastados das atividades de rua. Além disso, instaurado um procedimento administrativo disciplinar para “apuração rigorosa das condutas dentro do que a lei determina”, informa o texto.
Orcelio Ferreira, acompanhado do membro da Comissão de Direitos e Prerrogativas das OAB-GO, Alexandre Carlos Magno Mendes Pimentel, esteve na Área de Atuação Criminal do Centro de Apoio Operacional (CAO) do MP-GO na tarde desta quinta.
O caso
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver quando policiais deferem socos no advogado, que está algemado. Orcelio acusa os policiais militares do Giro de agressão. O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (21), entre o Terminar Praça da Bíblia e um Camelódromo, em frente.
De acordo com os envolvidos, o advogado teria tentado defender um flanelinha de ameaças e agressões por parte dos agentes.
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