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sexta-feira, 22, novembro 2024
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PC indicia 11 pessoas por cobrança de propinas a empresários na Codego

Pelo menos 12 empresários foram vítimas das ações criminosas, aponta a investigação.

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Dois meses após a deflagração da Operação Cherokee, a Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), finalizou a investigação sobre um esquema de cobrança de propinas a empresários na Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Codego). A época, a operação cumpriu 14 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Caturaí, Cristianópolis e Catalão.

O inquérito policial concluiu que entre os anos de 2016 e 2018, um grupo de 11 pessoas, parte delas servidores públicos, cobravam valores indevidos a empresários que possuíam interesse de se instalar em distritos agroindustriais do estado de Goiás. Pelo menos 12 empresários foram vítimas das ações criminosas. O valor ilícito recebido pelo casal de servidores identificados como líderes do grupo chegou a mais de R$ 1,5 milhão.

A conclusão dos investigações levou ao indiciamento de 11 pessoas pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa. O líder do grupo foi indiciado por 11 atos de corrupção, sendo que ele ainda subtraiu um processo original da Codego, o qual foi encontrado na casa dele durante as buscas. Além disso, a mulher do líder também foi indiciada por 11 atos de corrupção.

Além da remessa do inquérito policial, o bloqueio dos bens dos indiciados foi requerido ao Poder Judiciário como medida necessária ao desmantelamento patrimonial do grupo. A expectativa é de que as quantias obtidas ilicitamente sejam revertidas às vítimas e à sociedade.


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