A liberação de música ao vivo em bares e restaurantes de Goiânia, com até dois integrantes por banda, não agrada totalmente a classe dos artistas. De acordo com o presidente a Ordem dos Músicos de Goiás, Emerson Baizon, antes das restrições por conta da pandemia, haviam cinco mil músicos se apresentando na noite, em Goiânia. Atualmente, três mil artistas vivem da música em Goiânia e, com as restrições, apenas 800 podem trabalhar.
“Tem muita gente que só vive da música, que está parado desde o início de março”, disse o presidente durante entrevista ao Jornal Bandeirantes. Emerson que, é amigo pessoal do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), disse que cobrou o gestor. “Tem palco que antigamente cabia quatro pessoas, agora com 50%, cabe duas pessoas. Mas tem palco que cabe dez pessoas. O ideal seria pelo menos que fizesse como bares e restaurantes, 50% para os músicos também”, argumenta o presidente.
Proposta
A Ordem dos Músicos de Goiás irá apresentar uma proposta para liberação de 50% da capacidade do palco para apresentações musicais na próxima semana. Emerson Baizan, explica que as apresentações necessitam de pelo menos mais um integrante. “Tem duplas que um toca violão e o outro não toca nada. Aí precisa de uma terceira pessoa para fazer uma base, um cajon, um contrabaixo, e não vai poder ter”, exclama.
A ideia é ter autorização para pelo menos mais um músico se apresentar, o que aumentaria para cerca de 1.500 pessoas trabalhando. A Ordem também critica donos de bares e restaurantes que, em alguns casos, não cumpriram as regras estabelecidas. Com isso, o setor penalizado foi dos músicos, que tiveram que paralisar as atividades.
Ouça a entrevista completa com o presidente a Ordem dos Músicos de Goiás, Emerson Baizon:
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