Cotada para assumir o Ministério da Saúde, a médica goiana Ludhmila Hajjar chegou a se reunir com o presidente Jair Bolsonaro no domingo (14/3), mas não deve aceitar o convite. A informação é da colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo. A profissional da saúde teria dito a políticos que a apoiam sobre a sua decisão.
O encontro entre a médica e o presidente durou quase três horas e teve a participação do atual ministro, Eduardo Pazuello. O diálogo teria ficado tenso, segundo a colunista, à medida em que não houve consenso sobre as próximas ações da pasta diante da pandemia. Um novo encontro deve ocorrer nesta segunda-feira (15).
Ludhmila tem sido defensora da vacinação, apoia a adoção do isolamento social como estratégia para conter a covid-19 e também participou de estudos que desmentiram a eficácia de alguns medicamentos contra a doença. Apesar da movimentação em torno da troca de ministro, a assessoria de Pazuello divulgou, no domingo (14), uma declaração na qual afirma que não entregou o cargo e que Bolsonaro não solicitou a sua saída. “Mas o entregarei assim que o presidente solicitar. Sigo como ministro da saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”, anunciou.