O novo decreto que prorroga por mais sete dias as medidas que visam diminuir os casos de coronavírus em Goiânia entra em vigor nesta segunda-feira (8). Uma novidade no documento é a proibição de os ônibus do transporte coletivo no município circularem com passageiros em pé.
“Empresas do transporte público coletivo deverão observar, rigorosamente, o limite de capacidade de passageiros sentados, sendo proibido o embarque nos veículos acima deste limite”, diz trecho do decreto publicado na tarde deste domingo (7).
Procurada, a assessoria do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e Passageiros de Goiânia e Região Metropolitana (SET) não respondeu à reportagem da Rádio Bandeirantes sobre o posicionamento das empresas acerca deste decreto até à publicação deste texto.
Antes de os decretos dos prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) serem publicados, foi cogitado por alguns gestores uma paralisação do transporte coletivo para frear o número de casos de covid-19, já que os ônibus são considerados locais de grande disseminação do vírus. O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, defendeu também esta paralisação, a ideia, segundo ele, era que as empresas ficassem responsáveis pelo transporte de seus funcionários
“Sugerimos que os empresários providenciem o transporte de seus funcionários como, por exemplo, estabelecimento de rotas e carona entre os funcionários com ajuda de custo da empresa. Para aqueles que não têm essa possibilidade, que façam home office”, propõe Baiocchi.
A proposta foi endossada também pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), que criticou a falta de cumprimento das regras sanitárias pelas empresas de ônibus.
“Todos precisam seguir o protocolo, inclusive o transporte coletivo. Se não conseguem cumprir as medidas sanitárias, concordo com a proposta de lideranças empresariais em paralisar o transporte coletivo e que cada empresário viabilize o deslocamento de seus funcionários”, pontuou.