Após reunião realizada no Paço Municipal de Goiânia, nesta segunda-feira (11) que, contou com a presença do prefeito interino de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) e do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, foi definido que a tarifa de ônibus não sofrerá reajusta neste ano. O valor permanecerá em R$ 4,30. O último reajuste ocorreu em 2019, quando o valor saltou de R$ 4,00 para o cobrado atualmente.
Outro assunto discutido foi o Plano Emergencial para o setor, proposto por requerimento do Ministério Público de Goiás (MP-GO) em 2020. As empresas alegam que a pandemia do coronavírus causou uma crise financeira que gerou déficit de R$ 75 milhões em 2020. No Plano, os entes públicos deveriam custear as despesas de folha de pagamento e aquisição de óleo diesel durante a pandemia.
Além do estado de Goiás que, arcou com 17% do valor, Goiânia ficou com 41,18%; Aparecida de Goiânia com 9,41%; Senador Canedo, 8,24% e aos demais municípios da Região Metropolitana, 23,53%. De acordo com o titular da CMTC, não há possibilidade de não ter acordo.
Novo modelo tarifário
O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, também explicou em coletiva de imprensa após a reunião que analisa novas propostas de modelos tarifários para o transporte público da capital. Como por exemplo, a sugestão de um valor de tarifa para Goiânia e Aparecida de Goiânia, e outro para os 16 municípios restantes da RMG.
O modelo atual cobra R$ 4,30 do passageiro que “sai de Bela Vista de Goiás, faz conexão em Goiânia e segue para Trindade. O mesmo valor é cobrado do usuário que pega um ônibus no Paço Municipal e vai até a Praça Cívica”, argumentou o presidente, exemplificando que o valor é o mesmo por uma distância menor. “Não existe ainda definição sobre a questão tarifária. Isso são sugestões que estão surgindo, mas vamos chegar num plano ideal”, concluiu Ulhôa.
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