O Governo de Goiás assina, nesta quarta-feira (30), a recontratação dos 49 músicos da Orquestra Filarmônica de Goiás. Com previsão de duração de seis meses, o objetivo é garantir os postos de trabalho dos músicos até que seja finalizado o processo para contratar uma organização social (OS) que realizará a gestão do corpo sinfônico.
“A determinação do governador era restabelecer o mesmo padrão de salários, as mesmas condições de trabalho [dos músicos]. É um projeto emergencial, mas que vai dar toda continuidade ao projeto da orquestra”, afirma o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.
A medida foi necessária após a exoneração dos músicos, recomendada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em outubro. Segundo Amaral, a iniciativa cobre o prazo em que os músicos “ficariam desguarnecidos” e promove mais segurança jurídica. “Sem nenhum prejuízo, em janeiro, começarão algumas atividades da orquestra e, nos próximos quatro anos, continuarão de forma segura e contínua”, explica.
Previsão de apresentações
A previsão contratual é que sejam realizadas seis apresentações da orquestra, sendo uma por mês. Há ainda planejamento para exibições da orquestra de câmara e a realização de um projeto de educação musical virtual para crianças em condições de vulnerabilidade. O trabalho prevê um orçamento que supera R$ 1 milhão, recurso que foi disponibilizado pela Goiás Turismo e destinado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O contrato do maestro do corpo sinfônico, que estava suspenso, será mantido com a Goiás Turismo.
Fabrício Amaral qualifica a Orquestra Sinfônica como “patrimônio do Estado” e enaltece a qualidade do trabalho realizado. “Os músicos estão entre os melhores do Brasil, com apresentações internacionais”, enfatiza. O restabelecimento dos contratos é resultado de uma força-tarefa envolvendo a Goiás Turismo, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), a Controladoria-Geral do Estado (CGE), Secult e as secretarias da Administração e Geral da Governadoria.
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