O técnico Wagner Lopes não jogou a toalha após a derrota do Vila Nova para o Bahia, no OBA, por 1×1, no jogo de ida da Copa do Brasil. Reclamando da falta de capricho nas finalizações, o treinador analisa como boa a atuação de sua equipe e garante que mantém a esperança de repetir um bom jogo em Salvador, porém com mais precisão nos arremates, para reverter o quadro:
“A partida não acabou ainda, temos mais 90 minutos pela frente e podemos surpreender. Do mesmo jeito que eles tiveram chances aqui no OBA, nós tivemos também para empatar e podemos impor esse ritmo na casa deles também. Precisamos ter um pouco mais de capricho na finalização, pisar na área com mais contundência e sermos mais efetivos. Assim podemos reverter o placar”.
Ele aproveita e usa a boa atuação de Kelvin, na sua visão, como exemplo para o que deve ser feito na partida da volta para recuperar o placar:
“O Kelvin vem treinando e jogando muito bem, vive uma fase muito boa. Precisamos que a construção com ele tenha mais parcerias, apareça mais jogadores para ajudá-lo. Atravessamos a bola várias vezes na área e não aparecemos para definir a jogada. Tivemos chances para marcar e punir o Bahia, saímos derrotados mas tivemos bons momentos”.
Ele finaliza: “Temos que respeitar o adversário, mas temer não. Precisamos trocar raça, querer vencer e ter confiança no que podemos fazer. É possível reverter, sim. Perdemos o primeiro tempo da decisão, mas podemos reverter lá na Bahia e sairmos classificados”.
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